domingo, 22 de novembro de 2009

ESTUDO SOBRE GESTÃO DE PESSOAS, MOTIVAÇÃO E LIDERANÇA NO SERVIÇO PÚBLICO





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Loterias
RESUMO: O instrumento de coleta utilizado na pesquisa foi a entrevista aberta, cujo objetivo era descobrir na organização os tipos de gestores presentes e a maneira como lidam e são vistos pela sua equipe, ou seja, saber se este gestor é visto como um líder, motiva sua equipe, é respeitado, ou não. Foram entrevistados seis servidores públicos, os mesmos de setores diversos, com isso pode-se observar o perfil dos gestores, suas formas de liderar e motivar sua equipe. Palavras Chave: Gestores, liderar, motivar, servidor público.
GESTÃO DE PESSOAS: Gerir pessoas tem sido atualmente um grande desafio para as organizações que desejam identificar pontos críticos no recurso humano, e o uso de métodos de estimulo profissional e motivacional, tem sido um dos recursos utilizados para que as mudanças nas pessoas não influenciem no desenvolvimento e crescimento da organização. Como o intuito de alcançar um desempenho que combine as necessidades do individuo com as da organização, a Gestão de Pessoas exige que aja investimento e planejamento, afim de que os colaboradores sejam fornecedores de conhecimento, habilidade, inteligência e talento.
MOTIVAÇÃO: A psicologia organizacional foi influenciada por três grandes teorias da necessidade, propostas por psicólogos norte-americanos: a hierarquia das necessidades, de Abraham Maslow (1908-1970), a teoria ERG, de Clayton Alderfer (1940-), e a teoria da necessidade de realização, de David C. McClelland (1917-1998). Motivação não é somente um estímulo técnico, ela pode ir de um gesto de ameaça a um estímulo amigável que leve tanto o motivador quanto o motivado a sentirse bem e produzir melhor. "Assim a motivação pode facilmente ser definida, mas não tão facilmente englobada [...] Abrange uma série de fatores que podem ser abstratos ou concretos" (JUCIUS; SCHLENDER, 1978, p. 367). Toda necessidade não satisfeita é motivadora de comportamento, porém, quando uma necessidade não é satisfeita dentro de algum tempo razoável, ela passa a ser motivo de frustração, levando a reações generalizadas tais como: desorganização do comportamento, agressividade, reações emocionais, alienação e apatia (CHIAVENATO, 2000).
LIDERANÇA: Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização, um líder deve ser um homem de caráter ímpar, um líder é um modelo a ser seguido, um líder é guia em um sistema, é o norte em um caminho. A habilidade de influenciar subordinados e colegas por meio de controle dos recursos organizacionais é o que distingue a posição de liderança. Um líder bemsucedido usa o poder de influenciar os outros eficazmente. No entanto, com o poder vem a obrigação de usá-lo de maneira ética para a realização dos objetivos organizacionais. Os gerentes aceitam responsabilidades e poder necessários para realizar atividades, e terão a responsabilidade final pela maneira como o poder é usado.
MÉTODO: Após a definição dos temas trabalhados foram desenvolvidos textos individuais sobre os respectivos temas que foram divididos entre o grupo. Após o término desta etapa foi construído um instrumento de coleta, através de um questionário aberto, do qual seis funcionários públicos de diferentes áreas foram submetidos.
RESULTADOS: A partir dos dados coletados, pode-se observar que nem todos os gestores de suas organizações eram motivadores ou líderes, e a minoria deles tinha as duas qualificações em sua gestão.
DISCUSSÃO: O administrador público moderno deve possuir atribuições que o capacitem gerir, liderar e motivar a sua equipe para obter resultados positivos e de forma ética. Os dados coletados mostram que aplicabilidade das teorias de gestão de pessoas, liderança e motivação são realmente necessárias no setor público, tendo o recurso humano como foco principal para o desenvolvimento nas organizações.
BIBLIOGRAFIA:
ARAÚJO, Luis César G. de. Teoria geral da administração: aplicação e resultados
nas empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. edição
compacta. 2. ed. revista e atualizada. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
MINICUCCI, Agostinho. Psicologia aplicada à administração. 5. ed. São Paulo: Atlas,
1995.
KRUMM, Diane J. Psicologia do trabalho: uma introdução à psicologia
industrial/organizacional. Tradução Dalton Conde de Alencar; revisão técnica Marcos
Aguiar de Souza. Rio de Janeiro: LTC, 2005.

A BUROCRACIA





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O vocábulo burocracia, normalmente é utilizado, a partir do senso comum, em seu sentido deturpado da sua formulação e intencionalidade inicial. A saber: instituição pública onde o papelório existente e as infindáveis rotinas administrativas resultam em ineficiência, morosidade, procedimento administrativo lento. Para o leigo, burocracia é exatamente sinônimo de emperramento, das disfunções dos trâmites administrativos.
Segundo Max Weber, burocracia quer dizer exatamente o inverso de sua rotulação pejorativa. Burocracia é sinônimo de organização, eficiência. Trata-se de uma organização administrada por normas procedimentais, previamente estabelecidas e escritas (uma espécie de regimento interno, estatuto ou congêneres), onde estão dispostas todas as chamadas rotinas administrativas.
Para Max Weber os episódios dos Aspones seria um bom seriado de comédia, mas não uma sátira à burocracia, pois deacordo com Weber, os atributos da burocracia moderna incluem a impessoalidade, a concentração dos meios da administração, um efeito de nivelamento entre as diferenças sociais e econômicas e a execução de um sistema da autoridade que é praticamente indestrutível. Ele deixa claro que a Burocracia é uma organização com cargos distribuídos por poderes que são limitados por normas com áreas específicas onde à submissão se dá ao cargo não à pessoa que ocupa o cargo. Burocracia é um conceito administrativo amplamente usado, caracterizado principalmente por um sistema hierárquico, com alta divisão de responsabilidade, onde seus membros executam invariavelmente regras e procedimentos padrões, como engrenagens de uma máquina. É também usado com um sentido popular, significando uma administração com muitas divisões, regras e procedimentos desnecessários ao funcionamento do sistema.
É o tipo ideal de uma organização formal da sociedade, caracterizada pela legitimação hierárquica da autoridade, com poderes e responsabilidades atribuídas a funcionários que ocupam posições numa determinada hierarquia marcada pelo direito à carreira. Cada posição tem objetivos previamente fixados e há uma codificação de todas as regras de conduta que tratam da organização como um todo, onde há ordens comunicadas por escrito.
No entanto essas regras conhecidas como burocracia é efeito da criação de várias manobras para evitar as desonestidades e corrupções para se conseguir benefícios sem realmente precisar.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

OS ASPONES





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Os Aspones foi uma série de humor brasileira, exibida pela Rede Globo de 5 de Novembro de 2004 a 17 de Dezembro de 2004, nas noites de sexta-feira. A série teve uma média de audiência de 20 pontos e 40% de participação.
Ela apresentava um grupo de funcionários públicos, mais conhecidos como aspones (Assessores de Porcaria Nenhuma), que trabalham no FMDO (Fichário Ministerial de Documentos Obrigatórios), uma repartição pública onde não se tem o que fazer. Assim, criam o FMDO (Falar Mal Dos Outros), o que faz com que eles se ridicularizem entre si e aos que ali se dirigem.
Os episódios são bem irreverentes e alegres, satirizando os órgãos públicos e seus meios de trabalhos burocráticos, claro que com exageros que os fazem bem engraçados. Todo cidadão brasileiro que já precisou de algum serviço público sabe quão difícil é para resolver suas necessidades perante tanta burocracia. No entanto essa burocracia é efeito de várias manobras criadas pelo governo para evitar as desonestidades, corrupções e o famoso “jeitinho brasileiro” para se conseguir benefícios sem realmente precisar.
No episódio 5: “Mau dia no escritório” –Parte 2 - os funcionários públicos são estáveis e não tem uma fiscalização rígida, e mesmo os contratados, pois a maioria apadrinhados, não desempenham o trabalho com rigor, seriedade e dinamismo. Portanto a estabilidade seria uma das causas da baixa motivação dos profissionais no desempenho de suas atividades, por não serem intimidados com a perda de seus cargos.
COSTITUIÇÃO FEDERAL
ART.37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A APLICABILIDADE DOS PRINCÍPIOS DE HENRY FAYOL NA ADMINISTRAÇÃO CONTEMPORÂNEA





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RESUMO
Esta pesquisa destina-se a estudar e verificar a aplicabilidade dos princípios de Henri Fayol na administração moderna, bem como a importância destes princípios nos dias de hoje na visão de alguns autores contemporâneos. Aborda os conceitos de cada princípio da forma como foram escritos por Fayol, apresenta o cenário da gestão empresarial dos recursos materiais e humanos e discuti a validade da aplicação destes princípios e medida/intensidade com que devem ser utilizados na administração moderna.
1. INTRODUÇÃO
Em todas as disciplinas e áreas do conhecimento, seja ela exata, humana ou biológica, é de fundamental importância o estudo investigativo dos primeiros pensadores de determinado assunto, bem como de suas respectivas teorias, princípios, fórmulas, etc, pois os estudos destes pioneiros são a base estrutural do conhecimento atual e o primeiro degrau de apoio para que novos pesquisadores possam se amparar nestas teorias e propor outras mais avançadas e adequadas ao contexto atual. No estudo investigativo, os pesquisadores encontrarão desde teorias complementares obsoletas e inadequadas às necessidades atuais até teorias intactas e perfeitamente aplicáveis, passando por outras que devem apenas ser aperfeiçoadas. Na disciplina de Administração não é diferente devido ao infinito leque de autores que contribuíram à constituição da Teoria Geral da Administração. Dentro da Teoria Geral da Administração, existe uma divisão chamada Teoria Clássica da Administração formada pela Teoria da Administração Científica (Frederick Taylor), Teoria Administrativa (Henri Fayol) e Teoria da Burocracia (Max Weber). Henri Fayol, engenheiro educado na França, foi o maior teórico da perspectiva clássica, introduziu as funções da administração, aceitas e aplicadas atualmente no mundo todo e escreveu os Princípios Gerais da Administração, que são o tema desta pesquisa. O problema de pesquisa deste artigo é tentar avaliar portanto, através do método de pesquisa bibliográfica : Qual é a aplicabilidade dos princípios de Fayol na administração moderna ? Ou seja, verificar se estes princípios podem ser aplicados atualmente e caso o sejam, em que proporção devem ser utilizados. Tem-se como objetivo verificar se o fayolismo é obsoleto ou aplicável e a justificativa para este trabalho é explicada pelo fato de ser um tema muito interessante e discutido entre pesquisadores no meio acadêmico do mundo todo, além do que pode ser de grande utilidade a gestores e futuros gestores administrativos que certamente deverão utilizar estes princípios em busca da eficiência e da eficácia nos processos de administração material e humana.
2. OS PRINCÍPIOS DE FAYOL
2.1 Especialização do Trabalho “A divisão do trabalho tem por finalidade produzir mais e melhor, com o mesmo esforço. O operário que faz todos os dias a mesma peça e o chefe que trata constantemente dos mesmo negócios adquirem mais habilidade, mais segurança e mais precisão e, consequentemente, aumentam de rendimento.” (FAYOL,1990, p.44).” Fayol acreditava que a especialização reduziria o nível de atenção e esforço a serem aplicados naquela atividade e que aumentaria a produtividade por meio da repetição. Este princípio foi altamente difundido e aplicado deste Henry Ford (na sua linha de Montagem) até meados do século passado, quando algumas empresas não respeitaram o limite da especialização provocando consequências indesejáveis como monotonia, fadiga, tensão, absenteísmo e rotatividade. Deve ser ressaltado porém, que Fayol advertiu em sua teoria sobre este limite quando reconheceu as limitações da especialização do trabalho e disse que a experiência e o sendo de medida deveriam ensinar a não ultrapassar determinados limites. “Hoje, a maioria dos gerentes não encara a especialização do trabalho nem como obsoleta e nem como fonte inesgotável de aumento de produtividade.” (ROBBINS, 2002, p.172). Ou seja, há grandes empresas, atualmente, que fazem da especialização uma prática fundamental para alavancar a produção e outras que descobriram formas alternativas para o mesmo fim, como rotação das funções desempenhadas pelos funcionários.
2.2 Autoridade e Responsabilidade
“ A autoridade consiste no direito de mandar e no poder de se fazer obedecer. Não se concebe autoridade sem responsabilidade, isto é, sem a sansão que acompanha o exercício do poder.” (FAYOL,1990, p.45).De acordo com Fayol, o equilíbrio entre a autoridade e a responsabilidade é condição essencial de uma boa administração. Levando em consideração que a maioria esmagadora das organizações tem seu organograma estruturado por níveis hierárquicos, estes conceitos mencionados são automaticamente inerentes às mesmas. O que deve ser considerado neste princípio é a maneira como o gestor aplica a autoridade a ele concedida. Antigamente, as autoridades mais comuns eram as autocráticas, nas quais os chefes eram centralizadores, coercitivos, punitivos e inibidores o que prejudica sensivelmente a motivação e o bem-estar físico e mental do funcionários. “Atualmente, a preocupação com custos, principalmente, os relacionados à assistência médica, fazem com que as empresas revejam muitas de suas práticas de autoridade e responsabilidade e adotem posturas mais participativas e de valorização humana.” (MATOS, 1996, p.56).
2.3 Disciplina
“ A disciplina consiste, essencialmente, na obediência, na assiduidade, na atividade, na presença e nos sinais exteriores de respeito demonstrados segundo as convenções estabelecidas entre a empresa e seus agentes.” (FAYOL, 1990, p.46). Para Fayol, os meios para estabelecer e manter a disciplina eficaz são : bons chefes, convenções claras e justas e aplicação de sansões penais. A disciplina consiste basicamente no funcionário direcionar seu comportamento de acordo com as regras da organização, sendo ela realmente indispensável ao alcance das metas e objetivos organizacionais. No entanto a linha do tempo, propicia a percepção da diferença no modo como este fator era aplicado em comparação com os dias de hoje. Antigamente a disciplina deveria ser incorporada pelo funcionário sem contestação, era controlada de forma rígida (haja vista a ligação com a autoridade autocrática mencionada no capítulo anterior) e mesmo para Fayol, punições deveriam ser aplicadas caso não fosse obedecida.
Atualmente, contamos com algumas mudanças sob a visão deste aspecto. “Os meios de se atingir a disciplina ficam por conta das pessoas, enquanto os resultados são cobrados pela organização. Assim, o desejável é que as organizações negociem com seus membros os parâmetros de comportamento que estes deverão seguir, sendo que a ação corretiva deve ser preferida à ação
punitiva.” (CHIAVENATO, 2002, p.578).
2.4 Unidade de Comando
“Para a execução de um ato qualquer, um agente deve receber ordens somente de um chefe.” (FAYOL,1990, p.48). Fayol opinava que em qualquer organização, a dualidade de comando era fonte perpétua de conflito, às vezes muito grave. A unidade de comando ajuda a preservar uma linha de autoridade na qual um funcionário recebe ordens apenas de um superior evitando prioridades que sejam conflitantes advindas de mais de um chefe. Parece óbvio a importância da unidade de comando no que diz respeito ao cumprimento das tarefas designadas. No entanto, de acordo com Robbins (2002), este princípio assume menor relevância atualmente devido à popularidade das equipes autogeridas e interfuncionais e à criação de novos desenhos industriais que incluem chefes múltiplos. No entanto, algumas empresas ainda utilizam a unidade de comando para aumentar a produtividade, o que faz com que o princípio não possa ser descartado.
2.5 Unidade de Direção
“Um só chefe e um só programa para um conjunto de operações que visam ao mesmo objetivo.” (FAYOL, 1990, p.49). Este é um princípio que não deve ser confundido com o anterior que apregoa recebimento de ordens de apenas um chefe, enquanto este, um só chefe e um só programa. “Seu entendimento torna-se bem simples ao passo que estabelece que uma organização deve se mover toda à direção de um objetivo comum. Sem dúvida, é fundamental que após o estabelecimento das metas e objetivos, os funcionários conduzam seus esforços ao encontro destes, no entanto é necessário ressaltar que as organizações possuem mais de um objetivo, comumente chamados de múltiplos objetivos.” (ROBBINS, 1990, p.132).
2.6 Subordinação do Interesse Individual ao Interesse Geral
“Esse princípio lembra que o interesse de um agente ou de um grupo de agentes não deve prevalecer sobre o interesse da empresa.”(FAYOL, 1990, p.49). Fayol propõe alguns meios para garantir que os membros da empresa não priorizem seus interesses particulares : firmeza e bom exemplo dos chefes, regras justas e vigilância sempre atenta. É percebido a existência de interesses antagônicos entre o trabalhador e a empresa e a necessidade de buscar uma harmonia. Neste cenário, este relacionamento pode se tornar conflitivo se o objetivo de um lado estiver em direção oposta ao do outro lado. Por exemplo, um funcionário que tenha definido como meta um aumento salário a curto prazo, estará com um objetivo antagônico ao da empresa, caso esta esteja praticando uma política de redução de custos. De acordo com Barnard ( 1971 ) interdependência das necessidades da organização e do indivíduo é imensa pois os objetivos são entrelaçados. O indivíduo precisa ser eficaz (atingir os objetivos organizacionais por meio da sua participação) e ser eficiente (satisfazer suas necessidades individuais mediante sua participação) para sobreviver dentro do sistema.
2.7 Remuneração do Pessoal
“A remuneração do pessoal é o prêmio pelo serviço prestado. Deve ser equitativa e, tanto quanto possível, satisfazer ao mesmo tempo ao pessoal e à empresa, ao empregador a ao empregado. O patrão, no próprio interesse do negócio, deve cuidar da saúde, do vigor físico, da instrução, da moralidade e da estabilidade de seu pessoal.” (FAYOL , 1990, p.50). A remuneração justa ao trabalho executado é um dos princípios que com certeza jamais se tornará obsoleto, pois envolve não só remuneração financeira, mas também recompensas não financeiras. Fayol, bem avançado ao seu tempo, já citava prêmios de incentivo e participação nos lucros.
2.8 Centralização
“Segundo a definição de Fayol, a centralização era como a diminuição da importância do papel do subordinado, enquanto a descentralização era a elevação desta importância”.(SILVA, 2001, p.149). Fayol considerava a centralização como algo natural, utilizando o exemplo de que como no organismo, as sensações convergiam na direção do cérebro que emite
as ordens para as demais partes do corpo. “Em consonância com esforços gerenciais recentes no sentido de tornar as organizações mais flexíveis e sensíveis, houve significativa tendência rumo à
descentralização da tomada de decisões.” (ROBBINS, 2002, p.176). Talvez devido a esta tendência, alguns autores interpretam e criticam erroneamente este princípio. No entanto Fayol deixa bem claro em sua teoria que a centralização ou descentralização são questões de medida, cujo o limite deve ser adequado a cada empresa.
2.9 Hierarquia
“Constitui a hierarquia a série dos chefes que vai da autoridade superior aos agentes inferiores.”( FAYOL,1990, p.57 ). Alguns autores denominam este princípio como “Cadeia Escalar”, porém o sentido permanece sendo o mesmo. A importância deste princípio é destacada pois as ordens, estratégias, convenções e comunicados em geral partem da autoridade superior com destino aos níveis gerencial e, como destinatário final, ao nível operacional, através da via hierárquica, visando satisfazer à exigência de uma transmissão segura e da unidade de comando. “Em condições de grande incerteza, a hierarquia geralmente se torna mais eficiente, substituindo os mercados mediante a alocação de recursos, segundo regras e relações de autoridade. As regras criam classificações de cargos, definem programas de remuneração, identificam as pessoas autorizadas, determinam quem pode agir com quem e assim por diante. Dessa forma, as organizações hierárquicas surgem porque reduzem custos mediante o estabelecimento de regras e a coordenação de posições que não são encontradas no mercado.” (ROBBINS, 2002, p.32). O princípio da hierarquia é portanto, perfeitamente aplicável de acordo com a afirmação mencionada e mesmo assim, Fayol adverte sobre a necessidade de conciliar a hierarquia com a agilidade, pois muitas operações para serem efetivadas com sucesso dependem essencialmente da rapidez da execução.
2.10 Ordem
“Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar (ordem material), e um lugar para cada pessoa e cada pessoa em seu lugar (ordem social). Para que impere a ordem material é preciso que um lugar tenha sido reservado para cada objeto e que todo objeto esteja no lugar que lhe foi designado, para a ordem social, que um lugar seja reservado a cada agente e que cada agente esteja no lugar que lhe foi destinado.” (FAYOL,1990, p.59). Ou seja, este princípio que está dividido em duas partes, nada mais visa do que a correta alocação de recursos, para que se obtenha como resultado a diminuição de perdas de materiais e de tempo e a otimização da mão de-obra. A aceitação desse princípio é inegável dada à redução de custos propiciada pelo correto gerenciamento dos recursos materiais e humanos.
2.11 Equidade
“Para que o pessoal seja estimulado a empregar no exercício de suas funções toda a boa vontade e o devotamento de que é capaz, é preciso que sejam tratados com benevolência; e equidade resulta da combinação da benevolência com a justiça. A equidade exige em sua aplicação, muito bom senso, muita experiência e muita vontade.” (FAYOL, 1990, p.61). O que Fayol quer dizer é que a justiça deve ser interpretada circunstancialmente (caso a caso) e que aliando-a à benevolência, surge a equidade, que é fundamental no processo de gerenciamento humano. Muito se discuti a respeito de políticas de recursos humanos e aplicação de métodos para motivar os funcionários. Dentre essas políticas e métodos, a Equidade é um princípio ou até mesmo um valor, que se apresenta como ferramenta essencial no processo de motivação do quadro de funcionários. “Quando há ausência de equidade, o funcionário experimenta um sentimento de injustiça e insatisfação. Por exemplo, quando da percepção de um salário menor ou maior do que ele julga ser o justo. Os sentimentos de injustiça e insatisfação levam a tensão, raiva ou culpa que provocam danos ao desempenho do pessoal.” (CHIAVENATO, 2002, p.366). Já quando há equidade, o funcionário se sente satisfeito e conseqüentemente altera positivamente seu desempenho.
2.12 Estabilidade do Pessoal
“Um agente precisa de tempo para iniciar-se em uma nova função e chegar a desempenhá-la bem. Se ele for deslocado assim que sua iniciação acabar ou antes que ela termine, não terá tido tempo de prestar serviço apreciável e, se a mesma coisa se repetir indefinidamente, a função jamais será bem desempenhada.” (FAYOL, 1990, p.61). Este princípio visa evitar um fator muito indesejável na administração de recursos humanos: a rotatividade, que é um intercâmbio entre o número de pessoas admitidas e pessoas desligadas pela organização num determinado período de tempo. Mas por que seria um nível de rotatividade alta tão indesejada ? Este fator deve ser evitado pelas organizações pois ele reflete um número elevado de demissões e admissões constantes que podem causar danos à imagem da empresa, pela perda de identidade humana e cultural. Além desta desvantagem, a alta rotatividade gera um custo elevadíssimo à organização, formado por custos de recrutamento e seleção, custo de integração, custo de desligamento, de perda na produção, etc. “Por todos estes motivos, é que o princípio da estabilidade do pessoal é muito importante, devido também à preocupação dos executivos desta área em manter um pequeno índice de rotatividade.” (CHIAVENATO, 2002, p.179).
2.13 Iniciativa
“Conceber um plano e assegurar-lhe o sucesso é uma das mais vivas satisfações que o homem inteligente pode experimentar; é, também, um dos mais fortes estimuladores da atividade humana. Essa possibilidade de conceber e de executar é o que se chama de iniciativa. A liberdade de propor e de executar são, também, cada uma de per si, elementos de iniciativa.” (FAYOL,1990, p.62). Este princípio equilibra o princípio da centralização de modo que se encontre a medida ideal para a delegação de poder e autoridade de acordo com cada tipo de organização. Discuti-se atualmente a respeito de características desejáveis não só em gerentes, mas em funcionários de modo geral, dentre estas características está a proatividade inerente a funcionários que não executam somente o necessário ou apenas o que lhes foram ordenado mas detectam as tendências e antecipam ações. “Portanto deve haver não só a iniciativa da empresa, mas também a proatividade dos funcionários, pois a maioria das organizações está redesenhando o trabalho e os cargos de modo a deixar aos trabalhadores grande parte das decisões de trabalho anteriormente tomadas exclusivamente pelos gerentes” (ROBBINS,
2002, p.18).
2.14 União do Pessoal
“A harmonia e a união do pessoal de uma empresa são grande fonte de vitalidade para ela. É necessário, pois, realizar esforços para estabelecê-la.” (FAYOL, 1990, p.62 ). Este, o último princípio, é o reflexo de mais uma tendência antecipada por Fayol, pois as empresas atualmente despendem um esforço muito grande na área de recursos humanos para prover equipes na organização. Esta prática ocorre em função do alto desempenho atingido pelo trabalho em equipe através da sinergia positiva, ou seja, a soma dos esforços resulta num nível maior de desempenho que a simples soma das contribuições individuais. O uso das equipes cria ainda, um potencial à empresa para alavancar a produção sem nenhum incremento de insumos. De acordo com Milkovich ( 2000 ), em função destes benefícios e vantagens, as novas tecnologias assumem à tendência desta formação e são consideradas fundamentais na construção da organização moderna. A tabela abaixo apresenta de forma bem direta algumas afirmações de Fayol comparadas às opiniões de autores contemporâneos a respeito de cada princípio mencionado.
Tabela 1 – Fayol x Autores Contemporâneos
PRINCÍPIO FAYOL AUTORES
Especialização do Trabalho “Produzir mais e melhor com o mesmo esforço.”
“Nem obsoleta nem fonte inesgotável de aumento de produtividade.”
Robbins Autoridade e Responsabilidade “Equilíbrio entre ambas é condição essencial de uma boa administração.”
“Adoção de posturas mais participativas e de valorização humana.” Matos Disciplina “Consiste na obediência e assiduidade conforme convenções estabelecidas.” “O desejável é a negociação dos parâmetros de comportamento.” Chiavenato Unidade de Comando “Um agente deve receber ordens somente de um chefe." “Criação de novos desenhos industriais que incluem chefes múltiplos.” Robbins Unidade de Direção “Um só chefe e um só programa para um conjunto de operações que visam o mesmo objetivo.”
“A organização deve se mover toda à direção de um objetivo comum mas possuem mais de um.”Robbins
Subordinação do Interesse Individual ao Interesse Geral “O interesse de um agente ou de um grupo de agentes não deve prevalecer sobre o interesse da empresa.” O indivíduo precisa atingir os objetivos da empresa e satisfazer às suas necessidades para sobreviver no sistema.” Barnard Remuneração do Pessoal “Deve ser equitativa e, tanto quanto possível satisfazer ao mesmo tempo ao pessoal e à empresa.”
“Boa parte da riqueza gerada pela organização passa aos empregados sob a forma de salário.” Centralização “É a diminuição do papel do subordinado.”
Houve significativa tendência rumo à descentralização.” Robbins Hierarquia “Constitui a série dos chefes que vai da autoridade superior aos agentes inferiores.”
“Em condições de grande incerteza, a hierarquia geralmente se torna mais eficiente.” Robbins
Equidade “Para que o pessoal seja estimulado a empregar toda a boa vontade e o devotamento
de que é capaz é preciso que sejam tratados com benevolência.”
Quando há ausência de equidade, o funcionário experimenta um sentimento de injustiça e
insatisfação.” Chiavenato. Iniciativa “Conceber um plano e assegurar-lhe o sucesso é uma das mais vivas satisfações que o homem inteligente pode experimentar.”
“A maioria das organizações está deixando a cargo dos funcionários as tomadas de decisões anteriormente tomadas exclusivamente pelos gerente.” Robbins
3. CONCLUSÃO
Através da pesquisa realizada neste artigo, torna-se inegável afirmar que os princípios de Henri Fayol são perfeitamente aplicáveis na administração material e humana das organizações modernas. Fayol, engenheiro e pesquisador, propôs não somente os princípios estudados neste artigo, como também a Teoria Administrativa, as operações das empresas, as qualidades necessárias para um bom administrador, etc, que quando analisadas hoje, levam à conclusão que seus ensinamentos de modo geral, irão perdurar por um longo período, isto se não forem eternos ( guardados as cabíveis ressalvas ) no desempenho da atividade dos administradores, talvez sejam estes os feitos que lhe outorgam o título de “pai da administração moderna”. Concentrando-se especificamente no tema deste trabalho, sem dúvida algum princípio ou outro mereça um sutil aperfeiçoamento conforme o contexto no qual for aplicado, no entanto devemos absolver este nobre teórico devido à realidade no qual o mesmo viveu, haja vista que os princípios aqui estudados foram escritos em 1916. Respondendo ao problema de pesquisa : os princípios de Fayol podem realmente serem aplicados na administração moderna e, quanto a medida de aplicação, conforme o próprio Fayol já havia advertido, cada princípio não pode ser tratado de forma rígida e absoluta, sendo necessário guardar as devidas proporções na adoção de cada um deles. Uma das limitações desta pesquisa é a carência de um maior número de bibliografias estrangeiras, além de não possuir nenhuma menção a respeito de como utilizar os princípios de acordo com cada segmento empresarial : indústria, comércio, prestação de serviços, etc. Sua semente é deixar uma proposta a outros pesquisadores para que estudem a influência dos princípios em cada um dos segmentos mencionados ou até mesmo estudar a aplicação das outras teorias da escola clássica na administração das organizações contemporâneas.
BIBLIOGRAFIA
BARNARD. Chester I. As funções do executivo. 1.ed. São Paulo : Atlas, 1971.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. 7.ed. São Paulo : Atlas, 2002.
DRUCKER, Peter. Fator Humano e Desempenho. 3.ed. São Paulo: Pioneira, 1997.
FAYOL, Henri. Administração Industrial e Geral. 10.ed. São Paulo : Atlas, 1990.
MATOS, Francisco Gomes. Empresa Feliz. 3.ed. São Paulo : Makron Books, 1996.
MILKOVICH, George , BOUDREAU, John. Administração de Recursos Humanos. 1.ed.
São Paulo : Atlas, 2000.
ROBBINS, Stephen Paul. Administração : Mudanças e Perspectivas. 1.ed. São Paulo :
Saraiva : 2002.
SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. 1.ed. São Paulo : Pioneira Thomson
Learning, 2001.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Mestrado é o grau acadêmico que se segue à graduação, licenciatura ou bacharelado.





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Brasil
No Brasil o Mestrado é o primeiro nível de um curso de pós-graduação stricto sensu, que tem como objetivo, além de possibilitar uma formação mais profunda, preparar professores para lecionar em nível superior, seja em faculdades ou nas universidades e promover atividades de pesquisa. Um curso de pós graduação se destina a formar pesquisadores em áreas específicas do conhecimento. Seu passo seguinte será o doutorado, onde se capacitará como um pesquisador, assim como as suas especializações, o Pós-Doutorado e/ou a livre-docência. Note-se, entretanto, que o mestrado não é pré-condição obrigatória para o ingresso no doutorado, alunos com um desempenho muito bom na graduação podem ser aceitos diretamente no doutorado. Esta aceitação depende da legislação particular de cada Universidade.
No Brasil se organiza da seguinte forma: Os cursos de mestrados, assim como os de doutorado, são formados exclusivamente por professores doutores, com suas respectivas linhas de pesquisa e profunda experiência na sua área. O aluno propõe um projeto de pesquisa para ser aceito num determinado programa de seu interesse. A lista dos programas de pós-graduação no Brasil, com seus respectivos conceitos se encontra na página da CAPES. Ao iniciar os estudos, sob a orientação de um doutor na área escolhida e durante um período, usualmente de dois a dois anos e meio, o aluno realiza pesquisas que deverão resultar em uma dissertação sobre um determinado assunto escolhido, com metodologia adequada ao desenvolvimento do trabalho. Além de freqüentar disciplinas avançadas, que incluem uma parcela significativa de pesquisa bibliográfica individual, de leitura e de trabalho de interpretação, é desenvolvido um trabalho de pesquisa científica, que deve ser apresentado em forma dissertativa. Esta pesquisa pode ser realizada através de estudo de caso, de pesquisa de campo, em laboratório, etc. Através dela, acompanhando as últimas informações sobre o assunto, o aluno irá se introduzir em determinado tema. Este deverá ter sido aceito e considerado relevante pelos professores do curso de pós-graduação que esteja cursando, assim como deve estar em consonância de interesse com as linhas de pesquisa dos professores pesquisadores do curso e estar informado das principais conquistas do campo do estudo em nível internacional, o que exige o conhecimento de mais uma língua.
Além das disciplinas, o final do processo é marcado por uma avaliação na qual o candidato ao título de mestre deverá apresentar seu trabalho a uma banca examinadora, em geral de três professores, que o julgará medindo se o aluno adquiriu capacidade de desenvolver um trabalho autônomo, seguindo as regras da pesquisa e se desenvolveu um trabalho de destaque no campo escolhido. A banca examinadora é formada pelo professor orientador e dois professores convidados, especialistas no assunto tratado. Necessariamente um deles deverá ser de instituição de ensino superior distinta daquela em que se está cursando. Poderão ser convidados especialistas no assunto que não tenham título de Doutor, mas que tenham evidente contribuição naquele campo.
Portugal
Em Portugal, o grau de Mestrado é o grau académico conferido na sequência da conclusão de um 2º ciclo de estudos superiores, com uma duração de 2 ou 3 anos. Tem como objectivo, além de possibilitar uma formação mais profunda, preparar professores para leccionar em nível superior, seja em faculdades ou nas universidades. Os cursos de mestrados, assim como os de doutoramento, são formados exclusivamente por professores doutores. O aluno propõe um projeto de pesquisa para ser aceite num determinado programa de seu interesse.
Durante o processo, é pedida a realização de um estudo teórico de natureza reflexiva, que consiste na ordenação de idéias sobre um determinado tema. A característica básica da dissertação é o cunho reflexivo-teórico. Dissertar é debater, discutir, questionar, expressar ponto de vista, qualquer que seja. É desenvolver um raciocínio, desenvolver argumentos que fundamentem posições. É polemizar, inclusive, com opiniões e com argumentos contrários aos nossos. É estabelecer relações de causa e conseqüência, é dar exemplos, é tirar conclusões, é apresentar um texto com organização lógica das idéias.
No final do processo, esta dissertação é alvo de uma avaliação, na qual o candidato ao título de Mestre deverá apresentar seu trabalho a um grupo de examinadores, em geral de três a cinco professores, que o julgará avaliando a sua capacidade de desenvolver um trabalho autônomo, seguindo as regras da pesquisa e de desenvolver um trabalho de destaque no campo escolhido.

sábado, 17 de outubro de 2009

MOTIVAÇÃO





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Os seres humanos por natureza já nascem com o sentido de sobrevivência, que os instigam à competição, levando assim o indivíduo a buscar o crescimento e o status. Desta forma muitos sentimentos se tornam propulsor das motivações, nos conduzindo a atingirmos o auge e o bem estar perante nós mesmos e a sociedade. Ademais muitas empresas usam esse sentimento como ferramenta da Motivação para impulsionar seus funcionários a almejar melhores cargos, salários e prestígio, levando assim suas empresas ao desenvolvimento. No entanto, a Motivação é um conjunto de fatores que deve ser bem implementada e visualizada pelas organizações, porque a mesma depende principalmente do ambiente que o indivíduo se encontra, e das pessoas que estão trabalhando no grupo, pois não adianta ser motivado somente através de promoção e reconhecimento, se você não se sentir bem no local de trabalho.
O interior de cada pessoa é diariamente influenciado pelo meio externo, e cada indivíduo pode ter uma força interior de motivação alta ou baixa e precisar de apoio externo ou não.
A coerção também é muito utilizada como instrumento de motivação em alguns segmentos da sociedade, embora a coerção seja considerada moralmente repreensível, ela é largamente praticada na forma de convocação militar e na ameaça da perda do emprego.
Uma boa estratégia usada pelas grandes organizações, é desenvolver enquanto satisfação com o trabalho um ambiente social agradável o salário que também é tipicamente visto como uma poderosa motivação.
Podemos pensar em reestruturar o trabalho como solução para torná-lo mais motivador e expandir cargos e responsabilidades no intuito de iniciar um programa de transferência e promoção planejada. Um programa bem-sucedido de expansão deverá aumentar a satisfação do empregado.
Percebe-se, então, que este conceito de motivação é totalmente válido, uma vez que o ser humano somente se sentirá motivado a partir do momento em que houver uma razão, um objetivo, um fim a ser atingido.
No entanto podemos concluir que há muito mais a ser motivado do que a aplicação de técnicas mencionadas, pois a Motivação é uma filosofia que deve ser emanada de cima e espalhada para toda a organização. Essa filosofia é descoberta sobre as necessidades e desejos de cada empregado, e é a engrenagem criadora do ambiente de trabalho que o permite dedicar-se, como indivíduo, a tarefa de melhorar seu desempenho.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL





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O homem é um ser complexo, que tem seus desejos, suas vontades e suas diferenças, e desta forma surge a necessidade da presença fundamental da psicologia nos ambientes de trabalho, pois esse ambiente é dotado de pessoas e com isso aparece a importância dessa ferramenta nas mãos do administrador, conhecida como Psicologia Organizacional.
O campo da Psicologia Organizacional busca compreender os fenômenos psicológicos presentes nas organizações, focando, especificamente, os problemas relacionados à gestão de pessoas. Centrado sobre três níveis de análise – individual, grupal e organizacional – o seu amplo campo de investigação e de intervenção incide sobre as múltiplas dimensões do comportamento dos indivíduos enquanto atores organizacionais, sobre os grupos e seus processos e sobre a organização como um todo. A Psicologia Organizacional visa ampliar as condições de desempenho dos profissionais, promovendo a compreensão sobre a gestão organizacional, suas mudanças, seus grupos sociais e demais demandas atuais. A amplitude que circunda e abrange a Psicologia Organizacional tem como objetivo, formar profissionais com capacidade de reflexão crítica, preparados ética, política, social e tecnicamente para atuação transformadora preventiva, diagnóstica e terapêutica no campo Organizacional das empresas.
A psicologia está ligada a empresas atualmente, seja no bem-estar de cada um dos colaboradores, até mesmo nas emoções geradas num ambiente de trabalho.
Tradicionalmente, as principais áreas da psicologia organizacional são: recrutamento, seleção de pesoal, treinamento e diagnóstico organizacional. Dessa forma ela se torna uma exelente ferramenta de primordial e indispenssável ajuda para os administradores.
As principais atividades do psicólogo organizacional em seu desempenho são utilizadas como suas ferramentas de trabalho (analisar cargos e salários, realizar pesquisa sobre os sentimentos e as emoções dos funcionários, projetar sistema de avaliação de desempenho, avaliar a eficácia de uma prática específica.) buscando alcançar níveis de excelência de qualidade por toda a organização.
A Psicologia Organizacional tornou–se interdisciplinar, refletindo o interesse de vários profissionais que procuram compreender os fenômenos nas organizações e as suas dimensões na produção.
Por tanto a Psicologia Organizacional, pode–se dizer que estuda os fenômenos psicológicos presentes nas organizações. O psicólogo organizacional atua sobre os problemas organizacionais ligados a gestão de RH (ou gestão de pessoas), na promoção da saúde, na integração do funcionário, na comunicação da diretoria e funcionário, atuando na busca de um atendimento às necessidades do homem e um maior rendimento no trabalho.Ser Psicólogo Organizacional é observar os fenômenos que acontece na organização e traduzir o indizível de forma que aja uma melhor interação entre os departamentos. É apreciar o ser existente em sua totalidade e singularidade, cuidando e zelando pelo o seu bem–estar e integridade na organização.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

PRÉ-PROJETO DE MONOGRAFIA: A QUALIDADE DO ENSINO NAS ESCOLAS PÚBLICAS





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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO




JOÃO PEDRO DA CRUZ JUNIOR






PRÉ-PROJETO DE PESQUISA:
A QUALIDADE DO ENSINO NAS ESCOLAS PÚBLICAS









GOVERNADOR VALADARES
2009


JOÃO PEDRO DA CRUZ JUNIOR










PRÉ-PROJETO DE PESQUISA:
A QUALIDADE DO ENSINO NAS ESCOLAS PÚBLICAS


Trabalho apresentado junto ao Curso de Administração Pública, como requisito parcial para aprovação na disciplina Metodologia da Pesquisa Científica.




GOVERNADOR VALADARES
2009


1 TEMA
Motivação do Serviço Público

2 DELIMITAÇÃO DO TEMA
Motivação do Serviço Público com Base na Estabilidade e Salário

3 PROBLEMA
Qual a Motivação para um Melhor Ensino nas Escolas Públicas?

4 HIPÓTESES
* A estabilidade seria uma das causas da baixa motivação dos profissionais no desempenho de suas atividades, por não serem intimidados com a perda de seus cargos.
* Os baixos salários dos profissionais da educação pública comparados a outras profissões de nível superior, poderia ser considerado motivo para a falta de estímulo para o trabalho.

5 JUSTIFICATIVA
A escola pública e seus profissionais são alvo de críticas que a antecede com relação ao seu ensino, de ser considerado fraco e inadequado com a realidade esperada pela sociedade e em comparação com as instituições particulares de ensino.
Além dos diversos problemas incentivadores do mau desempenho do ensino público, devemos focalizar e levar em consideração dois aspectos fundamentais descritos como tema do trabalho, a estabilidade e os baixos salários.
Sabendo que a motivação é essencial para o sucesso de qualquer atividade humana, o grande desafio é fazer com que as pessoas mantenham ao longo do tempo o mesmo entusiasmo que apresentam ao ingressar no serviço. No serviço público há um círculo vicioso em que os servidores se sentem desvalorizados e esquecidos pelos governantes, também se mostram desprestigiados com baixos salários e isso desmotiva bons profissionais a ingressar nessa carreira, preferindo as escolas privadas.
Como consequência os professores são economicamente forçados a aumentar sua jornada de trabalho, trabalhando em duas ou mais escolas. Isso acarreta adoecimento, faltas, e o grande problema da falta de recursos financeiros, tempo e desinteresse em se aperfeiçoar na sua área de docência prejudicando o ensino diretamente.
No entanto a estabilidade (que oferece segurança de emprego, independentemente da qualidade e do empenho do profissional) e os baixos salários são grandes motivadores dos males da educação pública em nosso país.

6 OBJETIVOS
6.1 OBJETIVO GERAL:
* Investigar os motivos relevantes ao mau desempenho do ensino público, que o faz ser criticado pela sociedade.
6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
* Verificar as lacunas que levam às falhas para um bom desempenho da educação pública.
* Demonstrar as falhas e sugerir condições plausíveis para um melhor ensino nas escolas públicas.Buscar condições e métodos para diagnosticar erros no ensino para uma melhor educação pública.
7 REFERENCIAL TEÓRICO
A educação no Brasil é constantemente retratada como de péssima qualidade e em muitos momentos são feitas avaliações e pesquisas para apontar suas falhas, no entanto não são criados projetos plausíveis para que as mesmas sejam sanadas.
O processo de ensino nas escolas brasileiras foi retratado em pesquisa realizada pelo americano Martin Carnoy, que mostrou estudantes copiando instruções escritas na lousa pelo professor na maior parte do tempo.
Entediados em vários momentos, os alunos se distraem rabiscando o caderno ou conversando com colegas. Com isso, têm dificuldades em entender conceitos, resolver problemas e não chegam a aprender todo o conteúdo dos livros didáticos.
O pesquisador filmou aulas de matemática da 3ª série das escolas brasileiras, chilenas e cubanas, traçando uma comparação entre métodos e desempenho dos alunos de cada um desses países para entender porque os cubanos têm melhores notas em avaliações internacionais. “O professor no Brasil passa mais tempo escrevendo na lousa de costas para o aluno. Já os chilenos e principalmente os cubanos interagem com os alunos, resolvendo com eles os problemas a partir dos seus próprios erros, seguindo um currículo definido”, explica Carnoy. (O Estado de São Paulo)
Acredita-se que os docentes brasileiros precisam ser supervisionados por mais tempo e melhor treinados para proporcionar educação de qualidade.
No Brasil, essa falta de controle e foco dentro de sala de aula é o resultado, de um sistema descentralizado, sem currículo definido, que prepara mal o professor e não acompanha o que ele faz, ou seja, o docente tem pouco conhecimento da disciplina, não sabe transmitir o conteúdo, não sabe o que deve ser ensinado e, por fim, ninguém acompanha como ele dá suas aulas.
“A cada ano a imprensa brasileira divulga os resultados fracos dos alunos em exames nacionais e internacionais. Ao mesmo tempo em que existe um consenso amplo em relação às fraquezas do ensino público brasileiro, pouco se discute como implantar políticas que melhorem seu desempenho. A reforma escolar é um empreendimento difícil e complexo”. (GUIMARÃES. 2007 p.1).








A partir deste contexto, devemos analisar melhor o ensino público e buscar possíveis mudanças que possa elevar a qualidade da nossa escola pública.
Por fim, não podemos deixar de levar em conta as metodologias pedagógico-educacionais. São elas que orientam o fazer pedagógico e não há nenhuma garantia, com todas as outras condições asseguradas, que tenhamos um ensino de qualidade sem as metodologias compreendidas, revisitadas e postas em prática.

8 METODOLOGIA
Qualquer mudança profunda na qualidade da educação depende de professores bem qualificados e motivados. (GUIMARÃES. 2007 p.5).
Sendo assim, a única maneira de atrair bons professores e fixá-los, evitando que a carreira do magistério seja considerada opção de segunda linha, é ser mais rigoroso nos critérios de seleção, aumentar seus rendimentos no início da carreira e passar a vincular a progressão na carreira ao seu desempenho e aos resultados obtidos nas escolas onde atuam. Hoje um dos maiores problemas das redes públicas é o absenteísmo dos professores, a falta de incentivos à carreira e o excesso de licenças médicas. A grande dificuldade dos gestores é como garantir professor em sala de aula, com tantas ausências e licenças, todas as avaliações apontam deficiências na formação inicial dos professores, fato comprovado até mesmo pelos concursos públicos realizados em vários Estados e municípios, onde milhares de candidatos não atingem a pontuação mínima.
Também precária é a situação dos rendimentos da carreira do magistério. A remuneração dos professores é baixa quando comparada a de outras profissões com nível de formação semelhante e com outros países de nível similar de desenvolvimento. Os professores de educação básica no Brasil estão em desvantagem em relação aos países vizinhos.
Um dos grandes problemas do setor público no Brasil é a estabilidade no emprego, independente do desempenho. Para isso, o ideal seria estabelecer sistemas de avaliação dos professores vinculados aos resultados das escolas, como já vem fazendo Minas Gerais.
Os baixos salários dos professores são recompensados pela aposentadoria integral depois de 25 anos de trabalho. Além disso, os professores dedicados e comprometidos não recebem incentivos por seu desempenho. Não há nenhum estímulo para permanecer na carreira e se aprimorar. Eles pagam o preço dos colegas menos responsáveis. Muitas vezes desanimam ou optam por empregos melhores, fora do ensino.
Por tanto, se entende que a única possibilidade de melhoria da carreira docente é a implantação de salários diferenciados por desempenho.

9 CRONOGRAMA
TAREFAS DA PESQUISA:
* Revisão de literatura – Março e Abril
* Elaboração e aplicação de questionários – Abril
* Tratamento dos dados – Abril
* Análise dos dados – Maio
* Formulação de conclusões – Maio e Junho
* Comunicação da pesquisa e resultados finais - Julho


10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
GUIMARÃES, Maria Helena C. Problemas institucionais do ensino público. São Paulo: Braldel Papers, 2007.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

AS VANTÁGENS DA TERCEIRIZAÇÃO E A GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL





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1) Reflita sobre o que significa “japonesar” as classes trabalhadoras e a produção massificada de subjetividades.

O trabalho especializado e rotineiro da linha de montagem do sistema fordista foi substituído por um sistema flexível, em que o trabalhador pode ser deslocado para realizar diferentes funções, de acordo com as necessidades da produção em cada momento.
Nesse novo sistema, a modificação e a atualização nos modelos das mercadorias podem ser feitas a partir de pequenas reestruturações da mesma fábrica, utilizando-se os mesmos equipamentos.
Essa flexibilidade industrial tornou-se importante num mundo em que a evolução tecnológica acarreta constante criação e modificação de produtos, diminuindo assim a vida útil das mercadorias.
Por tanto, japonesar vem sendo classificado como um sistema de trabalho, que tem como referência a nova organização da produção industrial que foi implementada pela fábrica de motores da Toyota, e depois foi incorporada pelas indústrias do mundo.

2) Pesquise em empresas e na prefeitura municipal da cidade em que você reside, se existe terceirização e indague dos diretores as vantagens de terceirizar mão-de-obra, arrolando as justificativas.
São muitas as vantagens para a contratação dos serviços terceirizados, em um mundo cada vez mais preocupado com a competitividade entre as empresas e seus produtos, que procura cada vez mais aperfeiçoar os mesmos em busca de uma melhor classificação no mundo empresarial. E no momento em que se discute o impacto da carga tributária no crescimento das empresas, a terceirização de serviços mostra-se como opção preferencial de um número cada vez maior de administradores, pois possibilita uma maior eficiência e consequente competitividade.
Mas há outras também, tais como: baixo investimento inicial, redução ou eliminação do custo operacional do serviço em questão, através da absorção deste custo pela empresa prestadora de serviço terceirizado.
Com o acirramento da competição dos mercados, as empresas são obrigadas a direcionarem a sua energia a seus principais negócios, em qualquer área de atuação que estiverem, abandonando as chamadas atividades secundárias ou de apoio administrativo.
Dentro desta perspectiva, podemos ver que a terceirização de serviços tem se infiltrado cada vez mais em setores antes nunca imaginados, como as áreas de Recursos Humanos, manutenção de Banco de Dados e gerenciamento dos equipamentos eletroeletrônicos das empresas.
Do ponto de vista tributário, as vantagens da terceirização de serviços pode representar uma grande economia. Em primeiro lugar, há uma redução das contribuições previdenciárias sobre a folha de pagamento. Pode-se questionar que a empresa prestadora de serviços também está sujeita à mesma tributação da sua contratante e que, por isso, estaria apenas repassando esses custos. Ora, o que ocorre, em função da competitividade que existe também entre as empresas prestadoras de serviços e o alto nível de especialização das mesmas, é muito comumente a redução do custo final, quando comparado ao valor que a empresa contratante teria que desembolsar se fosse executar o serviço. E, se por um lado, as prestadoras de serviço estão sujeitas à mesma tributação previdenciária, por outro, podem enxugar seus custos em outros itens perfeitamente legais, por atuarem em área diferente da contratante e também, muitas vezes, por ter um porte reduzido quando comparada a esta.
Em resumo, ante uma realidade econômica de elevada carga tributária, como é o caso da situação brasileira, a terceirização de serviços é uma solução que se impõe, de modo a permitir o desenvolvimento estratégico das empresas, a melhoria da qualidade dos serviços ou produtos que oferecem e, consequentemente, o aumento na geração de empregos e posicionamento das companhias nacionais dentro de um mercado global de parâmetros de eficiência.

3) Pesquise sobre Gestão da Qualidade Total (TQM, do inglês Total Quality Management), princípios e evolução histórica.
No período da guerra da Coréia, os norte-americanos faziam encomendas aos fabricantes nipônicos para abastecer suas tropas, mas se queixavam da má qualidade dos produtos. Então foi determinado a ida de especialistas dos EUA para assegurar qualidade aos produtos, por métodos estatísticos de eliminação das peças defeituosas ou inferiores. Os japoneses aprenderam o método e foram além, aperfeiçoando-o e criando o Controle Total da Qualidade.
A Gestão da Qualidade Total, consiste numa estratégia de administração orientada a criar consciência da qualidade em todos os processos organizacionais.
É referida como total, uma vez que o seu objetivo é a implicação não apenas de todos os escalões de uma organização, mas também da organização estendida, ou seja, seus fornecedores, distribuidores e demais parceiros de negócios.
Compõe-se de diversos estágios, como por exemplo, o planejamento, a organização, o controle e a liderança.
Tem sido amplamente utilizada, na atualidade, por organizações públicas e privadas, de qualquer porte, em materiais, produtos, processos ou serviços. A conscientização e a busca da qualidade e do reconhecimento da sua importância, tornou a certificação dos sistema de gerenciamento da qualidade indispensável uma vez que: aumenta a satisfação e a confiança dos clientes, aumenta a produtividade; reduz os custos internos; melhora a imagem e os processos de modo contínuo e possibilita acesso mais fácil a novos mercados.
A certificação permite avaliar as conformidades determinadas pela organização através de processos internos, garantindo ao cliente um material, processo, produto ou serviço concebido conforme padrões, procedimentos e normas.
Uma organização que se propõe a implementar uma política de gestão voltada para a qualidade total tem consciência de que a sua trajetória deve ser reavaliada periódicamente.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA EDUCAÇÃO DE GOVERNADOR VALADARES





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Observando a máquina pública, é percebido que a mesma é composta de vários “tentáculos” (saúde, educação, segurança, etc.), sendo cada um com suas determinadas funções e cada qual com seus deveres (responsabilidade, individualidade e autoridade). No entanto todos os seus “tentáculos” são comandados e direcionados por uma autoridade central (Governo), sendo assim é necessário ter um planejamento principal do poder central para seus demais setores, e assim sucessivamente seguindo uma hierarquia. No entanto, torna-se sensato acreditar que para a existência de um projeto de universidade pública seja primordial o projeto de Brasil.
Contudo, observou-se que a Prefeitura de Governador Valadares, tem como base principal a elaboração de planejamento, no entanto paira uma dúvida entre seus funcionários a respeito dos termos Planejamento Estratégico e Planejamento em Longo Prazo, que são vistos como se fossem sinônimos. No mais se sabe que o Planejamento Estratégico é gerencial e permite estabelecer a direção a ser seguida pela Organização, visando maior grau de interação com o ambiente. Englobando o âmbito de atuação, macro políticas, políticas funcionais, filosofia de atuação, macro estratégia, estratégias funcionais, macros objetivos e objetivos funcionais.
Também existem dúvidas entre Planos Estratégicos e Táticos, que não são bem esclarecidos pela instituição. No entanto se sabe que o plano Estratégico é pertinente à organização como um todo, enquanto os Planos Táticos estão relacionados com as diversas áreas da organização.

SEGUE-SE ANEXO:
O Planejamento Estratégico partirá do eixo e diretrizes da Secretaria de Educação, já definidos pelo governo municipal:
1. Eixo da Educação
“Educação para o desenvolvimento das pessoas e do município”
Diretrizes da Educação
a. Educação integral de crianças, adolescentes, jovens e adultos
b. Transformar as escolas em espaços de cultura e fortalecimento da identidade cultural e da cidadania para alunos e comunidades
c. Promover a diversidade cultural nos programas escolares e na formação continuada dos professores
d. Avançar na implementação da educação inclusiva de qualidade
e. Garantir parâmetros nacionais de qualidade e ampliar a oferta da educação infantil
f. Ampliar a educação de jovens e adultos com projetos pedagógicos que levem em conta a realidade do aluno trabalhador e adotar programas de alfabetização e garantias de continuidade dos estudos
g. Ampliar o acesso às novas tecnologias de informação e comunicação
h. Implantar a política de educação do campo com base nos parâmetros nacionais e contemplando as especificidades das comunidades, a cultura e tradições locais
i. Garantir a gestão democrática da educação

Por fim, através de análises em documentos, pôde ser observado um planejamento feito para a Secretaria de Educação de Governador Valadares, tendo como eixo a elaboração do planejamento estratégico da Secretaria e construção de sistema de monitoramento.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Os municípios são como organismos biológicos





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Os municípios são como organismos biológicos, que com inúmeras partes de um mesmo corpo se organizam para desempenhar seu papel, para que toda a organização funcione.
A Câmara Municipal é o Poder Legislativo da cidade, é um órgão público onde atuam os vereadores, que têm como funções principais, elaborar as leis; fiscalizar os trabalhos do Poder Executivo (Prefeito) e sugerir ações e melhorias para a cidade.
Em Governador Valadares a Câmara é composta por 14 vereadores e sua estruturação dos trabalhos na Câmara e o número de vereadores é previsto pela Constituição Federal e pela Lei Orgânica do Município. O papel dos vereadores classifica-se basicamente em legislar (aprovar as leis que regulamentam a vida da cidade), fiscalizar o Executivo (secretários e prefeitos), sugerir (alertar o Executivo sobre determinada necessidades da população) e representar (sendo a porta voz da população).
O prefeito também tem suas funções definidas pela Constituição Federal e pela Lei Orgânica, nelas estão estabelecidas as atividades e competências do cargo de prefeito como nomear e exonerar secretários municipais, vetar projetos de lei total ou parcial, fixar tarifas de serviços públicos e decretar calamidade pública. Enfim, essas e outras funções são de responsabilidade do prefeito, uma vez que cabe a ele cuidar das atividades político-administrativas do município. Com relação à escolha dos seus secretários, por exemplo, ele possui plena autonomia para isso. No entanto em GV e com certeza em muitos outros municípios essa autonomia sofre a influência do jogo político. O prefeito distribui cargos públicos e secretarias aos partidos que o apóiam na Câmara Municipal. Isso mostra a necessidade de se formar bases aliadas, para que o administrador (prefeito) possa ter mais flexibilidade nas suas tomadas de decisões.
Os recursos para o município de Governador Valadares são adquiridos através dos repasses federais e de seus próprios impostos, sendo que os principais recursos federais à disposição do município provêm das chamadas transferências constitucionais. São os recursos obtidos por impostos que a legislação obriga a União a transferir parcelas deles aos estados e municípios e o principal é o Fundo de Participação dos Municípios, o FPM.
Os recursos são distribuídos aos municípios conforme o número de habitantes. Para cada município existe um coeficiente individual. O menor é de 0,6 (para cidades com até 10.188 habitantes), e o maior, 4,0, (que é o caso de Governador Valadares) para aquelas acima 156 mil. Os coeficientes individuais dos municípios no FPM são efetuados com base nas populações de cada município brasileiro e na renda per capita de cada Estado. Um ponto importante nessa distribuição é a participação de cada Estado no montante do FPM para o interior. Cada estado tem uma participação diferenciada. Esse percentual é repartido entre os municípios tendo por base os coeficientes populacionais e de renda per capita. Isto quer dizer que se o Estado arrecada menos, o repasse será menor.

CONCEITO DE MODERNIZAÇÃO





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O texto abrange algumas idéias de Marx na visão de Robert Kurs sobre aspectos negativos, mas também positivos em relação ao capitalismo num olhar evolutivo e demonstra que essas idéias ao longo do tempo vão se modificando e adaptando-se às mudanças sociais.
Pode-se observar a aversão ao capitalismo pelo que o mesmo representa para a sociedade com relação ao trabalho. No entanto é notado um resquício de tolerância ao sistema, referente às fases modernidade e desenvolvimento, que o leva ao longo do tempo a uma maior liberdade da sociedade, pois as novas tecnologias fazem com que o trabalho fique cada vez mais escasso, fazendo a sociedade encontrar um novo modo de vida dentro do mesmo sistema capitalista, porém mais moderno e com mais liberdade do trabalho.
O conceito de modernização provem de uma visão ocidental, no qual as sociedades seguem um padrão evolutivo, e cada sociedade evolui certamente do primitivo para níveis sempre crescentes de desenvolvimento e civilização. Os Estados mais modernos são também os mais ricos e poderosos, e seus cidadãos mais livres e com um alto padrão de vida. Contudo as sociedades se abrem à mudança e encaram as forças contrárias como restritivas do desenvolvimento.
Todas as sociedades precisam de mecanismos de troca com os ambientes circundantes para garantir sua própria existência, que depende de alimentos, lugares seguros para dormir, instrumentos para se defender de predadores ou eventuais perigos externos, com isso, as sociedades antigas buscaram no trabalho a solução dessas necessidades. Contudo, ainda se contesta o caráter real do trabalho. Para Kurz, trabalho era a atividade social daqueles que perderam a liberdade e assim, o trabalho estaria intimamente associado ao sofrimento, à perda da liberdade e de autonomia.
Assim, o sistema de valores que Kurz defende incute um status negativo ao trabalho e, em contraposição, atribui um valor positivo ao ócio. Mas seria necessário uma completa revolução de todos os valores que norteiam a vida social, já que muitos estariam contaminados pela idéia do trabalho. No entanto argumenta, que o próprio desenvolvimento do capitalismo estaria preparando o caminho de uma sociedade livre, mas neste momento seria particularmente importante tomar cuidado com as ideologias defensoras do trabalho.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Conceito de democracia





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O conceito de democracia segundo Schumpeter é claramente pessimista, que via a democracia como mero método de escolha dos governantes. No período entre eleições, o eleitorado nada poderia fazer para influenciar as decisões da elite dirigente. O povo era um mero espectador da cena política, chamado, periodicamente, a votar. No entanto um exemplo de que a democracia ainda é o melhor caminho, são alguns governos autoritários, que mesmo usando meios democráticos para chegar ao poder, se mantinham no mesmo usando a força, que foi o caso do partido Nazista na Alemanha. Há sistemas políticos que, embora não sendo democráticos, permitem a concorrência entre grupos ou oligarquias. É curioso constatar que, hoje, até mesmo algumas ditaduras realizam eleições objetivando legitimar-se diante dos governados, apesar de não deixar de ser um governo autoritário, por exemplo, o peronismo e o socialismo de Cuba que, embora permitisse uma alta “participação popular” nas eleições, reprimia, por outro lado, a oposição. Schumpeter apresenta essencialmente duas idéias distintas sobre a questão da teoria democrática política. A teoria clássica, que problematiza a questão da democracia no sentido de atribuir ao “povo”, ou conjunto de cidadãos, os fundamentos de legitimação dos pressupostos democráticos na sociedade e no Estado. Por outro lado, a democracia schumpeteriana aplicada às sociedades modernas tem como fundamento maior um aparato institucional de tomada de decisões políticas, que se sobrepõe legitimamente ao próprio povo. O que está em jogo é apresentar uma outra visão da democracia, a democracia enquanto mecanismo institucional de tomada de decisão política. Tornando-a mais precisa, e fazendo com que os sujeitos que, de fato, participam da vida política manifestem seus desejos, propostas e interesses de maneira mais clara, nas instituições. A falsa consciência de “governo do povo e para o povo”. De qualquer modo, a partir das referências teóricas desenvolvidas por Schumpeter, a questão da democracia torna-se mais efetiva em termos de objetividade institucional. Em todo caso, a questão transforma-se em um obstáculo. Conclui-se, que a democracia é de fato importante e necessária para um governo mais justo, no entanto para a mesma, existem formas que a danificam, que é o caso das elites dominantes que não querem mais largar o poder e a alienação do povo com a política.

COMPREENDER A DIFERENÇA DINÂMICA DE ELABORAÇÃO DE RESUMOS, RESENHAS, ARTIGOS E MONOGRAFIAS.





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*RESENHA
O texto Treinamento, desenvolvimento e educação, demonstra ser uma construção de relações entre as propriedades, e ao mesmo tempo uma descrição e enumeração dos aspectos considerados importantes sobre o texto analisado. O resenhador dá sua opinião e, portanto, reúne comentários de origem pessoal. O mesmo expõe o texto-base ao leitor, e além de exibí-lo, dá uma idéia resumida dos assuntos tratados, apresentando o maior número de informações sobre a obra.
*RESUMO
Analizando o texto Ensino – Aprendizagem à Distância: (Caminho do Futuro na América Latina?), percebe-se um resumo que compõe informações claras e objetivas, onde o autor expõe suas idéias de maneira sucinta e condensada da obra original, proporcionando ao leitor mais rapidez e clareza na assimilação do conteúdo, respeitando as idéias originais da mesma.
*ARTIGO
O referido artigo (O Lúdico na Educação a Distância) aparenta ser o que é (artigo), pela sua complexidade referente aos demais textos (resenha e resumo), ademais são páginas que contêm informações precisas sobre o assunto, possuindo explicações, exemplos e fontes para os demais fatos. Com uma linguagem formal, apresenta de maneira sintética, os resultados dos estudos investigados.
*MONOGRAFIA
O trabalho apresentado (Educação a Distância: Uma Abordagem do Ensino e Aprendisagem) relata um ponto particular de uma ciência (objeto de pesquisa) e apresenta o resultado de investigação pouco complexa (Educação a Distância), no entanto recapitulativa por já existir obras sobre o assunto. Por não ter um resumo em língua estrangeira, deixa dúvidas, com relação as régras do facículo de metodologia da pesquisa científica.(P-70). Mesmo assim demonstra ser uma monografia, pelas demais características relacionadas (capa, contra-capa, folha de aprovação etc.).

O PAPEL DO METÓDO NA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO





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A Ciência é um diálogo limpo com o Universo, ou seja, com a Natureza. Não existem milagres, mas mistérios insondáveis sim. As leis do comportamento da Natureza são universais e imutáveis. O ser humano é dotado de conhecimento, e evidentemente é um ser pensante que está em constante busca do saber, que o leva à pesquisa científica, com isso surgem às novas idéias, e barreiras vão sendo ultrapassadas numa constante conquista para a humanidade. A Ciência quer descobrir o comportamento da Natureza, ela se empenha num diálogo absolutamente honesto, observando e comparando fatos ou fenômenos, por intuição, imaginação ou associação de idéias, impõe modelos, regras ou conjuntos de regras. Chega-se, assim, a uma hipótese. A hipótese sugere experimentos que podem desaprová-la ou não. Se for desaprovada, não deixou de ser um bom instrumento de trabalho, porque obriga a ajustes no modelo ou à procura de outro modelo. Se não for desaprovada, não quer dizer que não possam surgir novas observações que a desaprovem. Portanto, o cientista jamais poderá afirmar que encontrou a verdade absoluta, apenas aproximações mais precisas.
Desde a História Antiga, o homem vem tentando superar-se e aprender cada vez mais, buscando o conhecimento de diversas formas. Nós, homens do saber, temos a capacidade de raciocinar, buscar na razão, na lógica, na fé e na pesquisa científica as respostas para os nossos questionamentos.
Muitos são os métodos usados nas pesquisas pelo homem na sociedade, como: o senso comum, conhecimento filosófico, conhecimento religioso e o conhecimento científico. No entanto isso depende claramente de cada grupo de onde parte essas fontes, para que o objeto (idéia) inspirador seja inquestionável ou questionável.
A atitude básica da Ciência é o oposto da postura dos religiosos. Estes costumam afirmar que têm acesso à verdade absoluta, não admitem dúvidas. Muitos religiosos procuram nos transmitir que a maior virtude está na fé cega, acreditar sem pedir provas. No entanto esses métodos são importantes para a indução à pesquisa, pois a partir da idéia colocada em pauta pelos demais conhecimentos, o mesmo passa a ser alvo de pesquisa, e assim se torna uma fonte inspiradora para o estudo científico.
A Tecnologia aproveita-se dos conhecimentos, das informações que o diálogo limpo deu à Ciência para fazer artefatos. A Ciência e a Tecnologia, evidentemente são inseparáveis, assim como a Tecnologia se aproveita da Ciência, esta não progride sem a outra, caminhando juntas para o bem da sociedade.

Democracia: O conceito de Democracia definido por Schumpeter.





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Este texto analisa a teoria de Schumpeter sobre a democracia, assim como, um choque entre sua concepção de democracia e a teoria clássica, analisando o funcionamento da mesma na sua visão e teoria, mostrando as implicações e possibilidades da democracia dentro da atual sociedade, identificando quais dos conceitos podem ser aplicados dentro das novas realidades sociais e políticas que estão sendo apresentadas nesses novos tempos.
Hoje, dentro das ciências sociais e das ciências políticas, discuti-se muito a questão em torno da democracia. Ou seja, questões são levantadas sobre quanto um país pode ou não ser considerado democrático e se existe uma forma pura de democracia. Nesta expectativa, democracia é o governo de todos para todos. Para Schumpeter a democracia é consolidada pela busca institucional onde cada indivíduo, através do voto, busca maneiras de impor suas normas perante os demais atores. Onde cada cidadão escolhe seu representante através do voto, e a este, cabe o papel de representar os desejos dos seus votantes ou da maioria, se for o caso.
O surgimento da teoria de Schumpeter nasce a partir de uma crítica a teoria clássica, pois para ele não havia como aplicar conceitos passados na atual conjuntura moderna. A teoria da democracia havia nascido em tempos em que a sociedade encontrava-se em constante mudança e suas estruturas estavam apenas no começo, ou seja, necessitava-se de uma teoria que desse conta das preocupações e oportunidades do indivíduo. Portanto, a teoria da democracia clássica surgia da necessidade das pessoas em encontrar uma resposta para seu lugar dentro da sociedade que está em amplo desenvolvimento.
Schumpeter determina por que é impossível à aplicação do conceito de bem comum. Argumenta não existir o mesmo, já que o bem comum de um indivíduo, normalmente é diferente do outro, por tanto, para que tal teoria fosse concretizada deveria haver a existência de um bem aceito e desejado por todos.
Para Schumpeter o povo não participa das decisões políticas na hora que são tomadas as resoluções, suas opiniões e desejos não são levados em conta, pois o que conta nessas horas, são as aspirações das classes políticas e das classes que estão no poder, onde começa o rompimento com a teoria clássica da democracia, havendo, portanto, um novo modelo de embate dentro das ciências sócias e políticas, mas para o autor fica claro a maneira como a sociedade e os cidadãos têm aspirações individuais.
Schumpeter descreve a democracia como um instrumento político, onde todos escolhem alguns poucos para serem seus representantes. Por isto, seria a maneira dos indivíduos comuns expressarem sua opinião e terem suas idéias representadas pelos especialistas. Nesta concepção, estes especialistas é que fariam à verdadeira política e tomariam as decisões cabíveis e isso seria a maneira como estes obteriam o apoio e a confiança dos cidadãos. Essas etapas servem para confirmar e validar a tomada de poder por parte desta elite política e acredita que a democracia só tem capacidade de suportar um mínimo de liberdade de escolha nas mãos do povo e que tem por função legitimar os indivíduos que assumem o poder. Somente as pessoas altamente especializadas na política e que levam consigo partido político é que conseguem almejar e alcançar o poder.
Schumpeter acredita que a democracia é participativa, mas em momento algum, o povo tem o poder nas mãos, ele é apenas manipulado pelos especialistas políticos, que se servem do processo democrático para concretizar suas propostas e objetivos.
Portanto, conclui-se que a teoria de democracia aplicada por Schumpeter, tem um grande fundo de verdade, mas que não pode ser levada a cabo nas atuais circunstâncias. A sociedade, devido ao grande nível tecnológico e por conseqüência, alta capacidade de receber informações, necessita e exige processos onde ela se sinta representada, e por sua vez, vendo seus direitos e desejos atendidos.

Escola de Relações Humanas e a Dinâmica dos Grupos





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  • Caso você fosse um dirigente organizacional, aplicaria na sua empresa as idéias da Escola de Relações Humanas e da Dinâmica dos Grupos? Sim

    A aplicabilidade do sistema oferecido pela Escola de Relações Humanas e da Dinâmica dos Grupos, nos faz refletir na funcionalidade nas empresas atuais. Contrapondo o Taylorismo- Fordismo ela vem através de George Elton Mayo intensificar a idéia de que o humano é mais importante que o mecânico, pois um funcionário bem mentalmente e em harmonia social na empresa, consequentemente seu físico também irá ficar bem e com isso melhoraria toda a produção da empresa.
    Podemos observar nos ideais da ERH que para uma boa contratação tem todo um procedimento no recrutamento, que visa um conjunto de técnicas buscando atrair candidatos potencialmente qualificados, capazes de assumirem cargos dentro da organização. Assim afirmar que o recrutamento é uma atividade de comunicação com o ambiente externo é uma forma de relações públicas e de envolvimento da organização com a comunidade que a rodeia.
    Através de dados comprobatórios experimentais, pode ser observada a qualidade das teorias de Mayo (Essa investigação conclui que os problemas dos trabalhadores estavam na mente e no corpo, sendo que o aborrecimento levava à deficiência da circulação e à fadiga) (Mayo, 1968), mostrando que é preciso resgatar a dimensão humana e social do trabalho, levando em conta as variáveis sociais e psicológicas para o bem-estar do trabalhador, completamente esquecido por parte dos administradores, pois as condições físicas e psicológicas dos trabalhadores eram precárias. No entanto os métodos científicos de Taylor, em eliminar os movimentos inúteis enfatizando os úteis, não é de tudo descartado, pois a mesma levanta condições de reestruturação das operações industriais, levando ao aumento da produção.Contudo pode-se dizer, que a aplicabilidade das teorias da ERH em uma empresa, seria de muito bom proveito para sua produção e na qualidade do trabalho, sendo aplicada paralelamente com a teoria de especialização de Taylor, mesclando as duas idéias para tirar o melhor de ambas.

Administração Industrial e Geral e Engenharia de Produção





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1)- Por quais razões se pode até dizer que a obra “Administração Industrial e Geral”, de Fayol, é a certidão de nascimento da profissão de administrador, enquanto “Princípios de Administração Científica”, de Taylor, é a certidão de nascimento da profissão de engenheiro de produção?
R: A Engenharia de Produção se confundi com a administração. O que aproxima Taylor da Engenharia de produção é o objeto de abordagem e a presença da materialidade da produção e da técnica, que o afasta das ciências humanas e o aproxima das engenharias. Também há uma distinção de objetos e de objetivos subjacentes que o aproxima da tecnologia. As práticas de gestão pertinentes à Engenharia de Produção se incorporam sempre a tecnologia, materiais e produtos, cuja melhoria em termos de qualidade, custo, eficiência, segurança, entre outros requisitos, constituem sua finalidade central.
No entanto Fayol define Administração como uma área que é voltada para aprender a gerir empresas, envolvendo todas as suas atividades, desde sua organização estrutural até o gerenciamento das relações humanas.
Exemplos:
Henry Fayol (1841-1925) viveu na França. Engenheiro de minas dedicou-se desde os vinte e cinco anos de idade a atividades gerenciais, com notável sucesso. Em 1916, já idoso, publicou a obra Administração Industrial e Geral, originadora da escola da administração clássica, na qual defende a estruturação da empresa em seis funções básicas: técnica, comercial, financeira, contábil, administrativa e de segurança. Fayol subdividiu as atividades da função administrativa em prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
Fayol lançou os conceitos de unidade de comando (cada funcionário tem apenas um supervisor), unidade de direção (cada equipe tem apenas um líder e um plano de trabalho), centralização (concentração da autoridade no topo da hierarquia) e cadeia escalonar (organização hierárquica da empresa), distinguindo as funções de linha e as funções de assessoramento. A estrutura e o comportamento da administração pública brasileira, que adotou o modelo francês, têm fortes influências da escola da administração clássica.
Frederick Winston Taylor (1856-1915) é o criador da administração científica. Foi operário, capataz e engenheiro. Entre 1885 e 1903 dedicou-se a estudar a organização das tarefas e os tempos e movimentos gastos por um operário em sua execução. Também idealizou diversas formas de remuneração que premiassem os profissionais mais produtivos, pois acreditava que o homem fosse estimulado pelo dinheiro, uma espécie de homo economicus que encontrava no salário a sua razão de trabalhar. Defendeu a otimização do local do trabalho e o adestramento do operário.
Em 1911, Taylor divulga sua obra Princípios da Administração Científica, em que focaliza a estruturação global da empresa e defende a aplicação dos princípios da supervisão funcional, da padronização de procedimentos, ferramentas e instrumentos, do estudo de tempos e movimentos, do planejamento de tarefas e de cargos e dos sistemas de premiação por eficiência. Formalizou os conceitos de divisão do trabalho, de especialização profissional e de administração pela exceção.
2)- Quais, na sua opinião, podem ser considerados aportes positivos do Taylorismo-Fordismo para a humanidade?
R: Taylor e Ford são precursores da Administração.
Ford inventou o conceito de linha de montagem, que aumentou drasticamente a produtividade das fábricas e ainda hoje é utilizada.
Taylor elaborou a Organização Científica do Trabalho, fez um estudo dos tempos e movimentos dos trabalhadores e treinou os trabalhadores, eliminando os movimentos inúteis, também conseguiu aumento da produtividade.
De acordo com os princípios de Taylor uma vez determinada cientificamente cada parte do processo produtivo os trabalhadores que deveriam desempenhar as tarefas neste processo não precisavam dominar o trabalho completo de produção do bem, podendo concentrar todo seu esforço em sua atividade específica, a linha de montagem de Ford aplica de forma plena este conceito com sua linha de montagem e sua esteira rolante ininterrupta. Com a Administração Científica e linha de montagem nasceram as grandes indústrias.
3)- Como se explica o círculo vicioso de produzir e consumir, de escravizar-se ao trabalho para conseguir consumir?
R: No mundo capitalista a produção depende do consumo e do trabalho das pessoas, para que um ciclo vicioso continue funcionando. Pois se a sociedade não tem trabalho, consequentimente não tem salário e consumo, e as fábricas não podem continuar a produção e assim sucessivamente. Por tanto o trabalhador precisa do emprego para consumir e sobreviver, enquanto as empresas precisam dos consumidores para seus produtos.
Com bons salários, o empregado aceita se tornar “escravo” do trabalho, pois além da sobrevivência e dificuldades da vida moderna (desemprego), nós seres humanos queremos também o status.
4)-Por que o Tio Patinhas pode ser considerado um símbolo da cultura americana?
R: Tio Patinhas é o símbolo da cultura americana, porque é um personagem avarento, materialista, prepotente, se acha dono do mundo e de tudo. Acha que pode comprar a tudo e a todos com o poder do dinheiro. Muito dinheiro e avareza são os símbolos do capitalismo e, indiretamente o capitalismo é simbolizado pelos Estados Unidos. (enriquecimento era uma ideologia dos protestantes que chegaram à Nova Inglaterra no período colonial)
5)-Por que a moderna democracia é considerada legado dos EUA?
R: Os Estados Unidos da América foram a primeira nação a criar um sistema democrático moderno, definitivamente consolidado em decorrência de sua vitória na guerra de independência contra a monarquia britânica. No caso dos novos países da América, em geral caminharam juntas as idéias de democracia e independência. Os "libertadores" buscaram pôr fim não só ao domínio exercido pelas potências colonizadoras, como também aos poderes absolutos que os soberanos dessas potências personificavam.
6)-Por que os EUA se consideram aptos, moralmente, para intervir em outros países e estabelecer “democracia”? R: “Em 04 de julho de 1776, Thomas Jefferson, terceiro presidente, em Filadélfia, apresentou a Declaração de Independência, por ele redigida. Embora hoje o texto pareça palavreado comum, diz respeito ao surgimento das primeiras instituições de governos eleitos que permanecem. Até hoje os EUA se consideram guardiões da democracia (burguesa evidentemente) e da liberdade no mundo moderno, atribuindo-se o direito de intervir em outros países.”p-20
7)-Em que medida e como as seitas protestantes deram vigor ao capitalismo americano?
R: Os protestantes ao contrário do catolicismo do período colonial, pregavam o lucro e o enriquecimento pelo trabalho, que é um dos pilares do capitalismo. O indivíduo detentor de riquezas era considerado abençoado por Deus.
”O sociólogo alemão Max Weber diz que a força do capitalismo na América do Norte está baseada nas inúmeras seitas religiosas protestantes que ali se estabeleceram e pululararm. Disciplina religiosa, fraternidade e purificação pelo trabalho, condenação aos prazeres da carne e ao luxo, ascetismo, poupança, moral sexual rígida e riqueza como um fim em si mesmo, de fato, estão presentes na cultura americana até hoje”. P-19. 20

Conceitos de Fayol





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1)- Quais as características que diferenciam as capacidades técnicas das capacidades administrativas, segundo Fayol?
R:

A importância dos elementos constitutivos da capacidade depende da natureza e a importância da função, bem como, do tamanho da empresa. Se nas empresas rudimentares são reduzidas à extensão das capacidades, nas grandes empresas são exigidas inúmeras capacidades, mas como existe a divisão de funções, cada agente desempenha parte delas. Fayol procurou medir a importância relativa de cada função em cada nível da empresa (nível hierárquico). Mostrou que a capacidade técnica é a principal capacidade dos chefes inferiores de uma grande empresa e dos chefes das pequenas empresas; e que a capacidade administrativa é a principal capacidade dos grandes chefes.
Em resumo, a capacidade técnica domina a base da escala hierárquica enquanto, a capacidade administrativa domina o topo e, à medida que alguém se eleva na escala hierárquica, a importância relativa da capacidade administrativa aumenta enquanto a da capacidade técnica diminui.

2)- Quais os argumentos que Henry Fayol apresentava para justificar a importância de se ensinar administração em todos os níveis de ensino?
R:
Fayol defende que a Administração é uma ciência e não apenas uma improvisação derivada da simples observação empírica de acontecimentos. E que a Administração, como ciência, deve ser estudada metodicamente nas escolas, visando a formar melhores administradores e desenvolvendo qualidades e aptidões pessoais.
Fayol estabeleceu os seguintes princípios gerais da Administração:
* Divisão do Trabalho – especialização dos trabalhadores e gerentes para aumentar a eficiência; implica na separação dos poderes. * Autoridade e Responsabilidade - a autoridade pode ser estatutária, inerente à função, e/ou pessoal, derivada da inteligência, do saber e da experiência do chefe. A autoridade implica em responsabilidade, devendo haver sanção - recompensa ou penalidade - no exercício do poder. * Disciplina - respeito as convenções estabelecidos entre a organização e seus empregados. Implica em obediência, assiduidade e no respeito, entre outros. É, pois indispensável que haja bons chefes em todos os graus hierárquicos, que as convenções sejam tão claras e eqüitativas quanto possível e que as sanções sejam aplicadas. (Fayol, p.47). * Unidade de Comando - o empregado deve receber ordens de apenas um superior. Há o princípio da autoridade única, pois considera que a dualidade de comando é fonte de conflito. * Unidade de Direção - deve haver um só chefe e um só plano para um grupo de atividades que tenha o mesmo objetivo. * Subordinação dos Interesses Individuais aos Interesses Gerais * Remuneração do Pessoal - a remuneração deve ser justa e garantir a satisfação para os empregados e para a empresa. * Centralização - concentração da autoridade. Nos pequenos negócios, em que as ordens do chefe vão diretamente aos agentes inferiores, a centralização é absoluta; nas grandes empresas o chefe está separado dos empregados subalternos por longa hierarquia havendo intermediários obrigatórios. * Hierarquia ou cadeia escalar - linha de autoridade do escalão superior ao inferior. As comunicações se dão através de uma via hierárquica. * Ordem - material: há um lugar para cada coisa e cada coisa deve estar em seu lugar. E ordem social: há um lugar para cada pessoa e cada pessoa deve estar em seu lugar. *Equidade - justiça. * Estabilidade e Duração do Pessoal - a rotatividade tem um impacto negativo sobre a eficiência da organização (empresa). * Iniciativa - capacidade de montar um plano e assegurar seu sucesso.
..."manter a iniciativa de todos, dentro dos limites impostos pelo respeito da autoridade e da disciplina" (Fayol, p.62).
* União do Pessoal ou Espírito de Equipe - o bom relacionamento entre as pessoas fortalece a organização. Entretanto, é indispensável observar a unidade de comando.
3)- Por que a obra de Fayol Administração Industrial e Geral é considerada uma “escola de chefes”?
R:

A partir da Primeira Guerra Mundial, o Fayolismo adquiriu impulso e popularidade, tornando-se conhecido como "uma escola de chefes".
Fayol dedicou sua vida à introdução do método científico na administração das empresas, e realizou suas pesquisas no sentido inverso, seguindo uma hierarquia do topo para a base da pirâmide. Ele defendia o conceito de unidade de comando, onde um operário deve ter apenas um chefe.