sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Inflação anual na China desacelera a 6,1% em setembro

PEQUIM, 14 de outubro (Reuters) - A inflação anual ao consumidor da China desacelerou ligeiramente em setembro, para 6,1 por cento, ante leitura de 6,2 por cento em agosto, informou a Agência Nacional de Estatísticas nesta sexta-feira.

Os preços no atacado subiram 6,5 por cento sobre setembro de 2010, abaixo das previsões do mercado e da leitura anual de agosto, de 7,3 por cento.

Economistas consultados pela Reuters previam uma alta de 6,1 por cento dos preços ao consumidor e de 6,8 por cento no atacado.

Reuters

G20 pondera medidas para restaurar confiança em bancos

Por Daniel Flynn e Leigh Thomas

PARIS, 14 de outubro (Reuters) - A França proporá no sábado que o G20 adote uma série de princípios para proteger os consumidores de serviços financeiros, com o objetivo de restaurar a confiança no setor e impedir uma repetição da crise financeira global, disse o ministro francês das Finanças, François Baroin.

A irritação com o papel do setor financeiro no desencadeamento da crise -- que obrigou países a injetar bilhões de dólares para salvar seus bancos, enquanto apertos fiscais e demissões prejudicavam os contribuintes -- gerou um movimento global, "Ocupe Wall Street", que deve fazer protestos internacionais no sábado, quando os ministros do G20 se reúnem em Paris.

Baroin disse que a expansão de produtos complexos, como títulos hipotecários podres -- com crédito a pessoas sem renda, sem emprego e sem bens durante o boom imobiliário dos Estados Unidos -- mostra o "cinismo" e a "falta de responsabilidade" em partes do setor de serviços financeiros, que ajudou a gerar a pior crise econômica desde a Segunda Guerra Mundial.

"A má precificação de risco devido a produtos financeiros complexos ... alimentou a desconfiança, o elemento mais desestabilizador para a economia mundial", afirmou Baroin, antes da reunião de dois dias do G20, que começa nesta sexta-feira.

"Nós precisamos recriar as condições para a confiança. Essa é uma das prioridades do G20 sobre os problemas financeiros", disse ele a uma conferência sobre proteção do consumidor no setor financeiro, organizada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Reuters

Portugal vai taxar empresas com altos rendimentos em 2012

LISBOA, 14 de outubro (Reuters) - As empresas portuguesas com lucro acima de 10 milhões de euros por ano terão de pagar um imposto adicional de pelo menos 5 por cento em 2012, como parte dos esforços do país para cumprir as metas fiscas acordadas em um pacote de resgate, disse o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, nesta sexta-feira.

Ele também disse, em debate no Parlamento, que a taxa sobre transferências de dinheiro para paraísos fiscais aumentará de 21,5 para 30 por cento.

(Por Andrei Khalip e Daniel Alvarenga)

Reuters

Rússia suspende envio de petróleo à China após terremoto

MOSCOU (Reuters) - A empresa russa que detém o monopólio dos oleodutos do país, a Transneft, disse que suspendeu temporariamente as exportações de petróleo para a China e o transporte para o porto russo de Kozmino, no extremo leste do país, depois de um terremoto, acrescentando que o oleoduto ESPO não foi danificado e que entregas seriam retomadas nesta sexta-feira.

O Serviço Geológico dos EUA disse que um terremoto de magnitude 6,1 atingiu às 3h10 (horário de Brasília) desta sexta-feira a região de Amur, na Rússia, cerca de 5.150 quilômetros a leste de Moscou e 2.010 quilômetros ao norte de Heilongjiang, na China.

Autoridades russas afirmaram que não havia registro de vítimas ou danos significativos à infraestrutura.

"A empresa suspendeu entregas como uma medida preventiva. A Transneft prevê abalos secundários, mas teoricamente as transmissões devem ser retomadas hoje", disse um porta-voz da empresa à Reuters.

O oleoduto Sibéria Oriental-Oceano Pacífico, lançado em 1o de janeiro, transporta 300 mil barris de petróleo por dia para a China, enquanto outros 300 mil barris são levados via linha ferroviária para Kozimo.

(Reportagem de Volodya Soldatkin, Gleb Gorodyankin e Steve Gutterman)

Reuters

Vendas de imóveis novos e lançamentos crescem em SP em agosto

SÃO PAULO, 14 de outubro (Reuters) - As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo cresceram 36,4 por cento em agosto na comparação com o mesmo mês em 2010, somando 2.234 unidades, informou nesta sexta-feira o sindicato que representa o setor na capital paulista.

Já em relação a julho, a comercialização recuou 17,9 por cento e a velocidade de vendas --medida pela relação de venda sobre oferta-- caiu de 16,9 para 13,3 por cento.

Nos oito meses até agosto, o setor também registrou desaceleração, com as vendas em São Paulo acumulando queda de 23,8 por cento ante igual intervalo do ano passado, para um total de 16.636 unidades. Apesar do resultado negativo, o Secovi assinala, em nota, que essa diferença chegou a ser de 49,6 por cento no primeiro trimestre de 2011.

Do total de unidades comercializadas em agosto, 80 por cento estavam em período de lançamento --nos primeiros seis meses desde o momento em que foram ofertadas.

O segmento de dois dormitórios foi responsável por 67,8 por cento das vendas no período, seguido pelos imóveis de três dormitórios, com 21 por cento.

LANÇAMENTOS

Em agosto, foram lançadas 3.687 unidades residenciais na capital paulista, crescimento de 35 por cento contra julho e mais que o dobro do volume registrado um ano antes, conforme dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp).

"O processo de reposição da oferta de imóveis na cidade se mantém, com o volume lançado no mês excedendo as vendas em 1.453 unidades", afirma o Secovi, acrescentando que o estoque está em torno de 14.600 unidades em oferta.

No acumulado de 2011 até agosto, os lançamentos somaram 20.411 imóveis, alta anual de 14 por cento. Com isso, a entidade reiterou a estimativa de fechar o ano com 38 mil unidades lançadas.

(Por Vivian Pereira)

Reuters

Unilever compra empresa russa de cosméticos por US$685 milhões

LONDRES, 14 de outubro (Reuters) - A Unilever anunciou nesta sexta-feira a aquisição de 82 por cento do grupo russo de cosméticos Concern Kalina por 500 milhões de euros (685 milhões de dólares), como parte da estratégia da companhia de bens de consumo de crescer em mercados emergentes.

O grupo anglo-holandês quer deixar os mercados da Europa e dos Estados Unidos em segundo plano e investir em mercados de rápido crescimento, como a Rússia, e estima que os mercados emergentes respondam por 75 por cento do seu volume de negócios até 2020, contra atuais 54 por cento, aproximadamente.

A Concern Kalina é a maior companhia russa de produtos para cuidados pessoais e vende seus produtos principalmente na Rússia, Ucrânia e Cazaquistão. A empresa prevê um volume de vendas de 303 milhões de euros em 2011.

A operação garantirá à Unilever --terceiro maior grupo mundial de alimentos e bens de consumo-- marcas russas como Pure Line, Black Pearl e Silky Hands.

O segmento de cuidados pessoais é o que mais cresce na Unilever e respondeu por mais de 30 por cento das vendas de 44,3 bilhões de euros em 2010, com fortes posições em mercados emergentes como Índia, Brasil e China.

"Essa aquisição mudará o negócio de cuidados pessoais da Unilever na Rússia", disse o presidente-executivo do grupo, Paul Polman.

(Por David Jones e Neil Maidment)

Reuters

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Inflação em SP tem leve desaceleração, a 0,23%

SÃO PAULO, 11 de outubro (Reuters) - A inflação ao consumidor em São Paulo iniciou o mês com ligeiro arrefecimento, já que menores altas de saúde e quedas de transportes, vestuário e educação foram contrabalançadas por pressões de alimentos, habitação e despesas pessoais.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,23 por cento na primeira quadrissemana de outubro, ante alta de 0,25 por cento no mês de setembro, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira.

Os custos do grupo Alimentação aceleraram o avanço, de 0,37 para 0,39 por cento, enquanto os de Habitação passaram de elevação de 0,17 para 0,28 por cento. Os preços de Despesas Pessoais também subiram em ritmo maior, em 0,31 por cento na primeira quadrissemana, comparado a 0,15 por cento em setembro.

Os preços de Transportes, por outro lado, tiveram oscilação negativa de 0,01 por cento nesta leitura, após alta de 0,06 por cento antes. Os de Vestuário declinaram 0,29 por cento, contra avanço de 0,64 por cento, enquanto os de Educação registraram variação negativa de 0,02 por cento, após aumento anterior de 0,05 por cento.

Os custos de Saúde diminuíram a alta, de 0,61 para 0,51 por cento.

(Reportagem de Vanessa Stelzer)

Reuters

UE e FMI concluem inspeção em Atenas, gregos protestam

Por Ingrid Melander

ATENAS, 11 de outubro (Reuters) - Manifestantes bloqueavam a entrada de ministérios na Grécia e funcionários públicos estavam em greve nesta terça-feira, enquanto inspetores da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) concluíam a visita que decidirá sobre a liberação de uma parcela de empréstimos que é essencial para o país evitar a bancarrota.

Com líderes da UE correndo para montar um acordo abrangente de ajuda financeira e tentar impedir o espalhamento da crise grega a outros Estados, espera-se que Atenas receba a parcela de empréstimo de 8 bilhões de euros.

Um comunicado dos credores sobre os resultados de sua inspeção deve ser divulgado mais tarde nesta terça-feira, mas a aprovação final do desembolso, necessário para a Grécia pagar suas contas até meados de novembro, não virá antes que um relatório completo seja apresentado aos ministros das Finanças da zona do euro e ao conselho do FMI.

Nesta terça, funcionários públicos protestavam contra os cortes do governo e bloqueavam o Ministério do Interior, carregando cartazes que liam "Quebrado e Demitido" e "Não às Demissões, Não ao corte de salários".

A Grécia, país em profunda recessão e com dificuldade para conter a dívida pública que atingirá uma taxa estimada de 162 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, prometeu duras medidas de aperto fiscal, inclusive severos cortes nos salários de muitos funcionários do setor público, demissões em massa e aumentos de impostos que terão um grande impacto sobre a classe média.

O ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos, que se reuniu com os inspetores nos últimos dias, tentou passar uma mensagem tranquilizadora nesta terça-feira, descartando qualquer sugestão de que a Grécia poderia ser obrigada a sair do bloco monetário europeu.

"A Grécia é e sempre será um membro da zona do euro, um membro do euro", disse ele a uma conferência em Atenas.

Em entrevista à TV na segunda-feira, Venizelos disse esperar que a parcela de empréstimos seja aprovada, mas advertiu que a Grécia precisará estar preparada para aceitar mais apertos de cinto.

"A troika (missão dos inspetores) está observando tudo. As perguntas que ela faz têm sido nossas próprias perguntas há muito tempo", disse ele à Mega TV, acrescentando que as impopulares medidas de austeridade são necessárias para garantir que a Grécia não "vivencie uma catástrofe".

(Reportagem adicional de George Georgiopoulos, Lefteris Papadimas e Harry Papachristou)

Reuters

Bolsas da Ásia sobem após ajuda da China a ações de bancos

Por Alex Richardson

CINGAPURA, 11 de outubro (Reuters) - As bolsas de valores asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira, após a ação da China para ajudar seu mercado por meio da compra de ações de bancos nacionais. Os ganhos foram apoiados, também, pela esperança de que os líderes europeus estejam fazendo o necessário para proteger o sistema financeiro do continente.

As ações do mundo todo saíram do território negativo na segunda-feira, após a promessa dos líderes de Alemanha e França para criar um plano até o fim do mês que combata a crise de dívida da Grécia e recapitalize os bancos da Europa.

Os quatro maiores bancos da China dispararam depois que o braço doméstico do fundo soberano do país comprou seus papéis no mercado secundário. É a primeira medida de Pequim para dar suporte aos preços das ações desde a crise financeira de 2008.

Mas os profissionais do mercado continuaram cautelosos, reduzindo a alta inicial do índice de Xangai para apenas 0,16 por cento no fim do pregão. O índice acumula baixa de quase 17 por cento neste ano, em meio à preocupações sobre a velocidade do crescimento econômico chinês.

"Isso é mais psicológico do que relacionado a fundamentos", disse Cheng Yi, analista sênior da Xiangcai Securities em Xangai, falando sobre a ação da China. "Se 2008 servir de indicação, nós podemos ver os preços das ações caírem após um impulso inicial.

Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 1,95 por cento, compensando os ganhos registrados em outros mercados da região na segunda-feira, quando o Japão estava em feriado.

O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,48 por cento.

O índice de Seul encerrou em alta de 1,62 por cento. O mercado ganhou 2,43 por cento em Hong Kong e a bolsa de Taiwan se apreciou 2,59 por cento. Cingapura subiu 0,93 por cento e Sydney fechou com valorização de 0,63 por cento.

Reuters

Vendas da Volkswagen crescem 13,7% em setembro

FRANKFURT (Reuters) - A Volkswagen não mostrou sinais de desaquecimento em setembro, ao apresentar nesta terça-feira uma alta de 13,7 por cento nas vendas do mês passado, para 472.100 veículos.

Apesar dos indícios de que a economia global esteja esfriando rapidamente, a Volkswagen continua registrando ganhos de dois dígitos nas vendas, apoiada na demanda forte em mercados emergentes, como a China, e em novos modelos, como o Passat, montado nos Estados Unidos.

Nos nove meses até setembro, o volume de vendas subiu 12,3 por cento, para mais de 3,81 milhões de veículos, com crescimento em quase todos os mercados.

"O crescimento nos nove primeiros meses foi muito gratificante", disse o gerente de vendas do grupo, Christian Klingler, em comunicado.

As Europas Central e Oriental registraram aumento de 46 por cento nas vendas, enquanto na América do Norte a Volkswagen vendeu 22 por cento mais.

(Por Christiaan Hetzner)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Dexia aceita resgate após reunião do conselho

BRUXELAS (Reuters) - O banco franco-belga Dexia concordou nesta segunda-feira com a nacionalização de sua divisão bancária belga, e obteve garantias estatais em um resgate que pode pressionar outros governos da zona do euro a fortalecer seus setores bancários.

A Bélgica pagará 4 bilhões de euros (5,4 bilhões de dólares) para comprar o Dexia Bank Belgium, que tem 6 mil funcionários e depósitos no total de 80 bilhões de euros de 4 milhões de clientes.

O Dexia também obteve garantias estatais de até 90 bilhões de euros para obter financiamento nos próximos 10 anos. A Bélgica fornece 60,5 por cento, a França 36,5 por cento e Luxemburgo, 3 por cento.

O anúncio foi feito após uma reunião do conselho do banco que durou 14 goras, depois de França, Bélgica e Luxemburgo chegarem a um acordo sobre um plano de resgate.

(Por Philip Blenkinsop e Robert-Jan Bartunek)

Reuters

Indicadores da OCDE apontam cenário ruim para economia global

PARIS (Reuters) - As perspectivas para as maiores economias do mundo continuam piorando, segundo dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgados nesta segunda-feira, que mostraram forte queda nos indicadores de todos os países, menos o Japão.

O índice para os 33 países-membros da OCDE caiu pelo quinto mês seguido em agosto, de 101,4 em julho para 100,8.

Apenas Alemanha, Rússia e Estados Unidos tiveram leituras acima de 100. Já o indicador do Japão caiu apenas ligeiramente, de 102,6 para 102,5.

"Para todas as grandes economias, exceto o Japão, os índices estão agora apontando fortemente para uma desaceleração da atividade econômica abaixo da tendência de longo prazo", disse a OCDE.

O índice para o G7 caiu para 101,1 em agosto, comparado a 101, em julho. O da zona do euro recuou 9 pontos, para 99,8.

(Por Vicky Buffery)

Grécia encontra inspetores para encerrar negociações, diz fonte

ATENAS (Reuters) - Os chefes da missão da União Europeia, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Central Europeu (BCE) em Atenas se reuniram nesta segunda-feira com o ministro de Finanças grego, Evangelos Venizelos, para concluir negociações de uma crucial parcela de empréstimos, disse uma fonte próxima às conversas.

Sem a próxima parcela de 8 bilhões de euros, Atenas poderia ficar sem dinheiro já em meados de novembro, arriscando um calote que pioraria a crise de dívida da zona do euro, que já sacode os mercados financeiros do mundo todo.

"Estamos trabalhando com a suposição de que as reuniões serão concluídas hoje", disse a fonte à Reuters sob condição de anonimato.

Os chefes de missão, então, provavelmente concluirão sua visita ao emitir uma declaração conjunta na segunda ou na terça-feira. De volta a Bruxelas e Washington, eles prepararão relatórios para os ministros de Finanças da zona do euro e o conselho do FMI, que decidirão sobre a parcela do auxílio.

Os inspectores voltaram para avaliar as finanças e as reformas da Grécia no final de setembro, quase quatro semanas após a suspensão das conversações devido a discordâncias sobre as medidas necessárias para colocar as finanças do país de volta nos trilhos.

(Reportagem de Ingrid Melander)

Reuters

Grécia conclui reuniões com inspetores da troika

ATENAS (Reuters) - A Grécia informou nesta segunda-feira ter concluído as reuniões com os inspetores da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a parcela de ajuda para o país. Os inspetores devem concluir a visita até terça-feira.

"Após uma longa série de conversas e reuniões com representantes da troika, nós concluímos o círculo de reuniões marcadas e a missão deve ser concluída até amanhã", disse o ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos.

(Por Lefteris Papadimas)

Reuters

IPC-S repete alta de 0,50%, alimentos sobem menos

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,50 por cento na primeira prévia de outubro, a mesma alta do mês de setembro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

"Nesta apuração, os grupos Despesas Diversas, Saúde e cuidados pessoais, Habitação e Vestuário registraram acréscimo em suas taxas de variação", disse a FGV em nota.

Nesses grupos, foram destaques os aumentos de custos de alimento para animais domésticos, artigos de higiene e cuidado pessoal, empregados domésticos e calçados, respectivamente.

Já os custos do grupo Alimentação aumentaram 0,47 por cento, comparado a 0,55 por cento antes. Os de Transportes também subiram menos, em 0,12 por cento agora ante 0,14 por cento no dado anterior.

(Reportagem de Vanessa Stelzer)

Reuters

Bolsas da Ásia sobem por esperança de uma solução na Europa

Por Alex Richardson

CINGAPURA (Reuters) - As bolsas de valores asiáticas fecharam em leve alta nesta segunda-feira, depois que os líderes de Alemanha e França prometeram revelar um plano para resolver a crise de dívida da zona do euro até o fim do mês.

As commodities subiram, ajudadas pelo otimismo com a ação na Europa e por dados melhores que o esperado sobre a geração de emprego nos Estados Unidos, que aliviou temores de uma nova recessão na maior economia do mundo.

O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 1 por cento. Os mercados de Tóquio estavam fechados para feriado.

Os mercados da Austrália e da Coreia do Sul se valorizaram 0,92 por cento e 0,38 por cento, respectivamente, com ganhos limitados por declínios no setor financeiro e de construção. O índice referencial de Xangai perdeu 0,61 por cento.

Receios de uma possível desaceleração econômica na China têm irritado os mercados de Hong Kong e da China nos últimos meses, prejudicando as ações dos setores bancário, imobiliário e de recursos naturais, embora alguns players vejam agora uma oportunidade de compra. O índice de Hong Kong fechou quase estável, em alta de 0,02 por cento.

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, disseram após reuniões em Berlim no domingo que seu objetivo é criar uma resposta sustentável para os problemas da Grécia, concordar em como recapitalizar os bacos europeus e apresentar um plano para acelerar a coordenação econômica na zona do euro até a cúpula do G20 em Cannes, nos dias 3 e 4 de novembro.

(Reportagem adicional de Jon Hopkins em Londres e Masayuki Kitano em Cingapura)

Reuters

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Vale

O mercado acionário asiático teve forte queda no fechamento das operações agora pela manhã. O índice da bolsa de Xangai na China, a mais afetada, teve queda de 2,92%. O motivo parece contraditório, mas há explicação segundo os analistas: O PIB da China expandiu-se 9,8% no quarto trimestre de 2010, uma expansão bem acima da expectativa dos economistas. Dessa forma os investidores ficaram ansiosos por novas medidas de aperto econômico na China, que tem passado por um pequeno surto inflacionário, situação que o governo já disse que não permitirá avançar. Setores ligados a commodities e construção civil foram os mais afetados na bolsa, dois setores que a Vale possui bastante exposição na China. No restante do mundo as principais bolsas européias e futuros dos índices norte-americanos também abrem o dia em baixa.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

ORÇAMENTO

tenha uma vida financeira saudável em 2011

Hora de voltar ao trabalho, à academia e, por que não, hora de organizar sua vida financeira. Afinal, com o orçamento em dia, fica mais fácil aproveitar as oportunidades que surgirão neste novo ano, não é mesmo?

2011 financeiramente saudável
A seguir você confere 12 dicas que vão lhe ajudar a ter uma vida financeira equilibrada nos 12 meses de 2011:

1- Poupe – por menos que seja, crie o hábito de poupar todo mês. Ao invés de esperar para ver quanto sobra no mês, para só então guardar, inverta a ordem: guarde primeiro e veja quanto sobra para gastar no mês; os sistemas bancários que “guardam” uma parte do salário logo que ele é depositado são grandes aliados;

2 – Planeje-se – imprevistos acontecem, mas na grande parte das vezes os problemas financeiros são resultado da falta de planejamento e de más decisões tomadas;

3 – Tenha controle da situação – saiba exatamente quanto você ganha e quanto você gasta. Se você não se adapta a planilhas ou sistemas complexos, não tem problema. Anote em um caderninho todas as suas receitas e despesas. O que não vale é chegar ao final do mês sem saber exatamente onde seu salário foi parar;

4- Avalie os gastos - quase sempre é possível gastar menos do que se gasta todos os meses. Você precisa mesmo de 150 canais na TV por assinatura? E que tal, ao invés de pedir pizza todos os sábados, transformar sua casa em uma cantina e preparar com a família a iguaria italiana pelo menos uma vez por mês? Pequenas despesas eliminadas podem resultar em grande economia no final do mês;

5 – Questione antes de comprar – por mais que pareça uma dica ultrapassada, muitas pessoas ainda comprometem seu orçamento mensal com compras por impulso. Portanto, antes de adquirir um produto, questione a real necessidade da compra. Se ao fazer isso, concluir que precisa mesmo, ou quer muito, e a aquisição não for prejudicar o orçamento, então compre;

6 – Não é preciso apenas guardar – dinheiro também foi feito para gastar e não apenas para ficar guardado. Pesquisando preços e comprando conscientemente, use o dinheiro para melhorar a sua qualidade de vida;

7 – Pense no futuro – não se esqueça que você precisará ter qualidade de vida na sua velhice. Portanto, lembre-se que, se você não cuidar bem do seu dinheiro agora, poderá ficar sem em um momento da vida onde ganhá-lo será mais difícil;

8 – Estude – arranje tempo para ir em busca de conhecimento que lhe ajude na administração de seus recursos. Com conhecimento, você entenderá perfeitamente o que o gerente do seu banco está lhe propondo e poderá tomar uma decisão consciente sobre aceitar ou não determinado produto financeiro;

9 – Conheça as ferramentas de crédito – com a ampliação do crédito ficou mais fácil comprar coisas financiadas; mas não se esqueça que, na maioria das vezes, financiamento é sinônimo de pagar mais pelo mesmo produto. Avalie os juros que estão sendo cobrados, e não só se o valor da parcela cabe no bolso. Ficou muito caro? Opte por poupar e barganhar um melhor preço no pagamento à vista;

10 – Fuja das dívidas altas – o cartão de crédito e o limite do cheque especial são ótimas ferramentas para momentos de aperto, mas possuem juros muito altos. Precisou de dinheiro? Procure uma instituição financeira que possa lhe oferecer empréstimo pessoal ou consignado. As taxas costumam ser menores;

11 – Reduza os limites – aproveite o início do ano e peça para reduzir o limite do seu cartão de crédito. Isso fará com que você não assuma dívidas muito altas e se atrapalhe na hora de pagar. O ideal é que o limite seja de, no máximo, 10% da sua renda mensal líquida;

12 – Poupe para gastar – aposto que assim que passou o Natal você entrou em uma loja, viu tudo em promoção, mas estava sem dinheiro para comprar, certo? Então faça uma poupança justamente para ser utilizada quando aparecem essas boas oportunidades. Mas, como já foi dito, gaste de forma consciente!

COPOM

Hoje terminam as reuniões do COPOM (Comitê de Política Monetária) do Banco Central que define o rumo da taxa básica de juros no país, a SELIC. O consenso do mercado é uma alta de 0,5% elevando a SELIC a 11,25% ao ano. Os analistas afirmam que os investidores já se anteciparam à decisão, portanto não é esperado nenhum movimento controverso no mercado. O cenário muda caso o COPOM decida por um aperto maior ou menor na decisão. Os economistas estão apostando em uma série de altas na taxa SELIC este ano o que beneficiaria alguns setores em detrimento de outros. Os setores ligados ao mercado financeiro, imóveis e consumo devem ser os mais afetados. As apostas então se voltando para empresas ligadas a commodities e energia.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Queda na bolsa

Queda na bolsa: É momento de se preocupar?
O dia ontem parecia que ia ser de alta. No início da manhã veio a notícia importante de que Portugal e Espanha estavam vendendo seus títulos de dívida normalmente, aliviando os temores de mais crise na Europa. A bolsa até abriu bem, mas já na primeira hora de negociação veio o movimento de queda. Como se explica então esse movimento? Para os analistas houve realização de lucros pelos investidores no mercado, um movimento normal dentro de uma tendência de alta. Para eles a tendência de curto prazo ainda é de alta, que somente será perdida se o índice Ibovespa cair abaixo dos 69.667 pontos. Era natural esperar uma resistência à subida dos preços por volta dos 72 mil pontos, ponto importante que precisa ser quebrado e transformado em suporte para garantir um movimento ascendente com maior força. A partir daí é que a bolsa pode fazer o verdadeiro teste dos 73.920 pontos, máxima obtida pelo Ibovespa antes da crise de 2008.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

EMPREGOS

A qualificação dos trabalhadores será o principal desafio da pasta no governo da presidente Dilma Rousseff. O Brasil está na ponta da geração de emprego, mas tem um grande problema na qualificação profissional. Hoje muitos setores já estão completamente afunilados, construção civil, hotelaria e os serviços como exemplos de setores que enfrentam carência de trabalhadores qualificados. Acredito que a geração de empregos durante o mandato da presidente deva ser recorde, principalmente por causa da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, ambos sediados no Brasil.

Provavelmente vamos ter uma série de intervenções públicas federais, estaduais e municipais, que com certeza puxarão muito o emprego.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

FUTURO

O governo Dilma será a continuidade do governo Lula, quanto à economia. Continuará a ascensão das classes socioeconômicas C, D e E como um dos trunfos da administração Lula e a valorização do mercado interno. Pela ligação que a presidente Dilma tem com o ex-presidente Lula, é possível que não se tenha alteração na política econômica, nem na redução da pobreza.

Quanto à política externa, é provável que a escolha do eleitorado brasileiro tenha repercutido bem entre outros países. A própria manifestação que foi feita pela manhã seguinte à Eleição já mostra uma receptividade, uma afirmação que o Brasil continuará a ser um país respeitado, com relação à política econômica.

Milhares de pessoas saíram da pobreza absoluta, o número de empregos criados há muito não se via. Há muitos anos não se via uma política econômica que atingisse a sociedade como um todo

No entanto a presidente Dilma enfrentará problemas do ponto de vista econômico que Lula não enfrentou. A primeira barreira seria a guerra cambial no cenário internacional. A perspectiva econômica é mais complicada do que no Governo Lula. A presidente Dilma deve pegar um cenário diferente. Essa guerra de câmbio não tem uma solução em curto prazo. Outros países estão querendo exportar cada vez mais. Isso está acontecendo com a moeda norte americana, chinesa e européia.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Crescimento com equilíbrio, evolução da renda e queda do desemprego representam desafio à nova gestão do País.

A presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, encontra um cenário positivo da economia nacional. Crescimento com equilíbrio, evolução da renda entre os mais pobres e diminuição do desemprego são índices favoráveis que representam desafio à nova gestão do País. A política econômica do governo Lula terá continuidade na gestão Dilma.

Provavelmente Dilma seguirá a mesma orientação do governo Lula, no entanto, atenta para a questão da diminuição dos gastos públicos como um dos principais desafios. O que seria razoável para uma continuidade no crescimento do país é que a meta para 2014 esteja com a dívida publica em 30% do PIB.

O momento atual da economia possibilita a baixa de juros, que, para isso, tem que contar com o enxugamento dos gastos governamentais. Observando também o crescimento na produção das empresas para que a falta de mercadorias não seja um dos fatores causadores da inflação. Reduzindo também juros para que se diminuam os gastos públicos. O País está em crescimento muito forte, então dá para baixar os juros e em sequência os impostos que automaticamente elevará o consumo aumentando a arrecadação. É hora de o governo agir diferente do que acontece nos EUA e Europa, que os governos estão gastando mais, pois nem o setor privado, nem as famílias estão gastando.

sábado, 1 de janeiro de 2011

EXPECTATIVAS PARA O NOVO GOVERNO DILMA

Podemos observar que a recuperação da economia mundial terá ritmos diferentes, pois a mesma vai se recuperar em dois ritmos: crescimento desacelerado das economias avançadas e rápido crescimento dos mercados emergentes e das economias em desenvolvimento.

As economias avançadas vão registrar um crescimento desacelerado em 2011, e parece que não haverá uma redução na taxa de desemprego. Muitos países europeus enfrentarão a árdua missão de reajustar suas políticas macroeconômicas, o que poderá levar muito tempo.

Com tudo os mercados emergentes e economias em desenvolvimento vão crescer a um ritmo paralelo ao registrado em 2010. Porém, haverão problemas de superaquecimento econômico e no gerenciamento da entrada de capitais, onde o governo deverá estar atento para não ocorrer um desequilíbrio na economia.