sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Inflação anual na China desacelera a 6,1% em setembro

PEQUIM, 14 de outubro (Reuters) - A inflação anual ao consumidor da China desacelerou ligeiramente em setembro, para 6,1 por cento, ante leitura de 6,2 por cento em agosto, informou a Agência Nacional de Estatísticas nesta sexta-feira.

Os preços no atacado subiram 6,5 por cento sobre setembro de 2010, abaixo das previsões do mercado e da leitura anual de agosto, de 7,3 por cento.

Economistas consultados pela Reuters previam uma alta de 6,1 por cento dos preços ao consumidor e de 6,8 por cento no atacado.

Reuters

G20 pondera medidas para restaurar confiança em bancos

Por Daniel Flynn e Leigh Thomas

PARIS, 14 de outubro (Reuters) - A França proporá no sábado que o G20 adote uma série de princípios para proteger os consumidores de serviços financeiros, com o objetivo de restaurar a confiança no setor e impedir uma repetição da crise financeira global, disse o ministro francês das Finanças, François Baroin.

A irritação com o papel do setor financeiro no desencadeamento da crise -- que obrigou países a injetar bilhões de dólares para salvar seus bancos, enquanto apertos fiscais e demissões prejudicavam os contribuintes -- gerou um movimento global, "Ocupe Wall Street", que deve fazer protestos internacionais no sábado, quando os ministros do G20 se reúnem em Paris.

Baroin disse que a expansão de produtos complexos, como títulos hipotecários podres -- com crédito a pessoas sem renda, sem emprego e sem bens durante o boom imobiliário dos Estados Unidos -- mostra o "cinismo" e a "falta de responsabilidade" em partes do setor de serviços financeiros, que ajudou a gerar a pior crise econômica desde a Segunda Guerra Mundial.

"A má precificação de risco devido a produtos financeiros complexos ... alimentou a desconfiança, o elemento mais desestabilizador para a economia mundial", afirmou Baroin, antes da reunião de dois dias do G20, que começa nesta sexta-feira.

"Nós precisamos recriar as condições para a confiança. Essa é uma das prioridades do G20 sobre os problemas financeiros", disse ele a uma conferência sobre proteção do consumidor no setor financeiro, organizada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Reuters

Portugal vai taxar empresas com altos rendimentos em 2012

LISBOA, 14 de outubro (Reuters) - As empresas portuguesas com lucro acima de 10 milhões de euros por ano terão de pagar um imposto adicional de pelo menos 5 por cento em 2012, como parte dos esforços do país para cumprir as metas fiscas acordadas em um pacote de resgate, disse o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, nesta sexta-feira.

Ele também disse, em debate no Parlamento, que a taxa sobre transferências de dinheiro para paraísos fiscais aumentará de 21,5 para 30 por cento.

(Por Andrei Khalip e Daniel Alvarenga)

Reuters

Rússia suspende envio de petróleo à China após terremoto

MOSCOU (Reuters) - A empresa russa que detém o monopólio dos oleodutos do país, a Transneft, disse que suspendeu temporariamente as exportações de petróleo para a China e o transporte para o porto russo de Kozmino, no extremo leste do país, depois de um terremoto, acrescentando que o oleoduto ESPO não foi danificado e que entregas seriam retomadas nesta sexta-feira.

O Serviço Geológico dos EUA disse que um terremoto de magnitude 6,1 atingiu às 3h10 (horário de Brasília) desta sexta-feira a região de Amur, na Rússia, cerca de 5.150 quilômetros a leste de Moscou e 2.010 quilômetros ao norte de Heilongjiang, na China.

Autoridades russas afirmaram que não havia registro de vítimas ou danos significativos à infraestrutura.

"A empresa suspendeu entregas como uma medida preventiva. A Transneft prevê abalos secundários, mas teoricamente as transmissões devem ser retomadas hoje", disse um porta-voz da empresa à Reuters.

O oleoduto Sibéria Oriental-Oceano Pacífico, lançado em 1o de janeiro, transporta 300 mil barris de petróleo por dia para a China, enquanto outros 300 mil barris são levados via linha ferroviária para Kozimo.

(Reportagem de Volodya Soldatkin, Gleb Gorodyankin e Steve Gutterman)

Reuters

Vendas de imóveis novos e lançamentos crescem em SP em agosto

SÃO PAULO, 14 de outubro (Reuters) - As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo cresceram 36,4 por cento em agosto na comparação com o mesmo mês em 2010, somando 2.234 unidades, informou nesta sexta-feira o sindicato que representa o setor na capital paulista.

Já em relação a julho, a comercialização recuou 17,9 por cento e a velocidade de vendas --medida pela relação de venda sobre oferta-- caiu de 16,9 para 13,3 por cento.

Nos oito meses até agosto, o setor também registrou desaceleração, com as vendas em São Paulo acumulando queda de 23,8 por cento ante igual intervalo do ano passado, para um total de 16.636 unidades. Apesar do resultado negativo, o Secovi assinala, em nota, que essa diferença chegou a ser de 49,6 por cento no primeiro trimestre de 2011.

Do total de unidades comercializadas em agosto, 80 por cento estavam em período de lançamento --nos primeiros seis meses desde o momento em que foram ofertadas.

O segmento de dois dormitórios foi responsável por 67,8 por cento das vendas no período, seguido pelos imóveis de três dormitórios, com 21 por cento.

LANÇAMENTOS

Em agosto, foram lançadas 3.687 unidades residenciais na capital paulista, crescimento de 35 por cento contra julho e mais que o dobro do volume registrado um ano antes, conforme dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp).

"O processo de reposição da oferta de imóveis na cidade se mantém, com o volume lançado no mês excedendo as vendas em 1.453 unidades", afirma o Secovi, acrescentando que o estoque está em torno de 14.600 unidades em oferta.

No acumulado de 2011 até agosto, os lançamentos somaram 20.411 imóveis, alta anual de 14 por cento. Com isso, a entidade reiterou a estimativa de fechar o ano com 38 mil unidades lançadas.

(Por Vivian Pereira)

Reuters

Unilever compra empresa russa de cosméticos por US$685 milhões

LONDRES, 14 de outubro (Reuters) - A Unilever anunciou nesta sexta-feira a aquisição de 82 por cento do grupo russo de cosméticos Concern Kalina por 500 milhões de euros (685 milhões de dólares), como parte da estratégia da companhia de bens de consumo de crescer em mercados emergentes.

O grupo anglo-holandês quer deixar os mercados da Europa e dos Estados Unidos em segundo plano e investir em mercados de rápido crescimento, como a Rússia, e estima que os mercados emergentes respondam por 75 por cento do seu volume de negócios até 2020, contra atuais 54 por cento, aproximadamente.

A Concern Kalina é a maior companhia russa de produtos para cuidados pessoais e vende seus produtos principalmente na Rússia, Ucrânia e Cazaquistão. A empresa prevê um volume de vendas de 303 milhões de euros em 2011.

A operação garantirá à Unilever --terceiro maior grupo mundial de alimentos e bens de consumo-- marcas russas como Pure Line, Black Pearl e Silky Hands.

O segmento de cuidados pessoais é o que mais cresce na Unilever e respondeu por mais de 30 por cento das vendas de 44,3 bilhões de euros em 2010, com fortes posições em mercados emergentes como Índia, Brasil e China.

"Essa aquisição mudará o negócio de cuidados pessoais da Unilever na Rússia", disse o presidente-executivo do grupo, Paul Polman.

(Por David Jones e Neil Maidment)

Reuters

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Inflação em SP tem leve desaceleração, a 0,23%

SÃO PAULO, 11 de outubro (Reuters) - A inflação ao consumidor em São Paulo iniciou o mês com ligeiro arrefecimento, já que menores altas de saúde e quedas de transportes, vestuário e educação foram contrabalançadas por pressões de alimentos, habitação e despesas pessoais.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,23 por cento na primeira quadrissemana de outubro, ante alta de 0,25 por cento no mês de setembro, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira.

Os custos do grupo Alimentação aceleraram o avanço, de 0,37 para 0,39 por cento, enquanto os de Habitação passaram de elevação de 0,17 para 0,28 por cento. Os preços de Despesas Pessoais também subiram em ritmo maior, em 0,31 por cento na primeira quadrissemana, comparado a 0,15 por cento em setembro.

Os preços de Transportes, por outro lado, tiveram oscilação negativa de 0,01 por cento nesta leitura, após alta de 0,06 por cento antes. Os de Vestuário declinaram 0,29 por cento, contra avanço de 0,64 por cento, enquanto os de Educação registraram variação negativa de 0,02 por cento, após aumento anterior de 0,05 por cento.

Os custos de Saúde diminuíram a alta, de 0,61 para 0,51 por cento.

(Reportagem de Vanessa Stelzer)

Reuters

UE e FMI concluem inspeção em Atenas, gregos protestam

Por Ingrid Melander

ATENAS, 11 de outubro (Reuters) - Manifestantes bloqueavam a entrada de ministérios na Grécia e funcionários públicos estavam em greve nesta terça-feira, enquanto inspetores da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) concluíam a visita que decidirá sobre a liberação de uma parcela de empréstimos que é essencial para o país evitar a bancarrota.

Com líderes da UE correndo para montar um acordo abrangente de ajuda financeira e tentar impedir o espalhamento da crise grega a outros Estados, espera-se que Atenas receba a parcela de empréstimo de 8 bilhões de euros.

Um comunicado dos credores sobre os resultados de sua inspeção deve ser divulgado mais tarde nesta terça-feira, mas a aprovação final do desembolso, necessário para a Grécia pagar suas contas até meados de novembro, não virá antes que um relatório completo seja apresentado aos ministros das Finanças da zona do euro e ao conselho do FMI.

Nesta terça, funcionários públicos protestavam contra os cortes do governo e bloqueavam o Ministério do Interior, carregando cartazes que liam "Quebrado e Demitido" e "Não às Demissões, Não ao corte de salários".

A Grécia, país em profunda recessão e com dificuldade para conter a dívida pública que atingirá uma taxa estimada de 162 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, prometeu duras medidas de aperto fiscal, inclusive severos cortes nos salários de muitos funcionários do setor público, demissões em massa e aumentos de impostos que terão um grande impacto sobre a classe média.

O ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos, que se reuniu com os inspetores nos últimos dias, tentou passar uma mensagem tranquilizadora nesta terça-feira, descartando qualquer sugestão de que a Grécia poderia ser obrigada a sair do bloco monetário europeu.

"A Grécia é e sempre será um membro da zona do euro, um membro do euro", disse ele a uma conferência em Atenas.

Em entrevista à TV na segunda-feira, Venizelos disse esperar que a parcela de empréstimos seja aprovada, mas advertiu que a Grécia precisará estar preparada para aceitar mais apertos de cinto.

"A troika (missão dos inspetores) está observando tudo. As perguntas que ela faz têm sido nossas próprias perguntas há muito tempo", disse ele à Mega TV, acrescentando que as impopulares medidas de austeridade são necessárias para garantir que a Grécia não "vivencie uma catástrofe".

(Reportagem adicional de George Georgiopoulos, Lefteris Papadimas e Harry Papachristou)

Reuters

Bolsas da Ásia sobem após ajuda da China a ações de bancos

Por Alex Richardson

CINGAPURA, 11 de outubro (Reuters) - As bolsas de valores asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira, após a ação da China para ajudar seu mercado por meio da compra de ações de bancos nacionais. Os ganhos foram apoiados, também, pela esperança de que os líderes europeus estejam fazendo o necessário para proteger o sistema financeiro do continente.

As ações do mundo todo saíram do território negativo na segunda-feira, após a promessa dos líderes de Alemanha e França para criar um plano até o fim do mês que combata a crise de dívida da Grécia e recapitalize os bancos da Europa.

Os quatro maiores bancos da China dispararam depois que o braço doméstico do fundo soberano do país comprou seus papéis no mercado secundário. É a primeira medida de Pequim para dar suporte aos preços das ações desde a crise financeira de 2008.

Mas os profissionais do mercado continuaram cautelosos, reduzindo a alta inicial do índice de Xangai para apenas 0,16 por cento no fim do pregão. O índice acumula baixa de quase 17 por cento neste ano, em meio à preocupações sobre a velocidade do crescimento econômico chinês.

"Isso é mais psicológico do que relacionado a fundamentos", disse Cheng Yi, analista sênior da Xiangcai Securities em Xangai, falando sobre a ação da China. "Se 2008 servir de indicação, nós podemos ver os preços das ações caírem após um impulso inicial.

Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 1,95 por cento, compensando os ganhos registrados em outros mercados da região na segunda-feira, quando o Japão estava em feriado.

O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,48 por cento.

O índice de Seul encerrou em alta de 1,62 por cento. O mercado ganhou 2,43 por cento em Hong Kong e a bolsa de Taiwan se apreciou 2,59 por cento. Cingapura subiu 0,93 por cento e Sydney fechou com valorização de 0,63 por cento.

Reuters

Vendas da Volkswagen crescem 13,7% em setembro

FRANKFURT (Reuters) - A Volkswagen não mostrou sinais de desaquecimento em setembro, ao apresentar nesta terça-feira uma alta de 13,7 por cento nas vendas do mês passado, para 472.100 veículos.

Apesar dos indícios de que a economia global esteja esfriando rapidamente, a Volkswagen continua registrando ganhos de dois dígitos nas vendas, apoiada na demanda forte em mercados emergentes, como a China, e em novos modelos, como o Passat, montado nos Estados Unidos.

Nos nove meses até setembro, o volume de vendas subiu 12,3 por cento, para mais de 3,81 milhões de veículos, com crescimento em quase todos os mercados.

"O crescimento nos nove primeiros meses foi muito gratificante", disse o gerente de vendas do grupo, Christian Klingler, em comunicado.

As Europas Central e Oriental registraram aumento de 46 por cento nas vendas, enquanto na América do Norte a Volkswagen vendeu 22 por cento mais.

(Por Christiaan Hetzner)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Dexia aceita resgate após reunião do conselho

BRUXELAS (Reuters) - O banco franco-belga Dexia concordou nesta segunda-feira com a nacionalização de sua divisão bancária belga, e obteve garantias estatais em um resgate que pode pressionar outros governos da zona do euro a fortalecer seus setores bancários.

A Bélgica pagará 4 bilhões de euros (5,4 bilhões de dólares) para comprar o Dexia Bank Belgium, que tem 6 mil funcionários e depósitos no total de 80 bilhões de euros de 4 milhões de clientes.

O Dexia também obteve garantias estatais de até 90 bilhões de euros para obter financiamento nos próximos 10 anos. A Bélgica fornece 60,5 por cento, a França 36,5 por cento e Luxemburgo, 3 por cento.

O anúncio foi feito após uma reunião do conselho do banco que durou 14 goras, depois de França, Bélgica e Luxemburgo chegarem a um acordo sobre um plano de resgate.

(Por Philip Blenkinsop e Robert-Jan Bartunek)

Reuters

Indicadores da OCDE apontam cenário ruim para economia global

PARIS (Reuters) - As perspectivas para as maiores economias do mundo continuam piorando, segundo dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgados nesta segunda-feira, que mostraram forte queda nos indicadores de todos os países, menos o Japão.

O índice para os 33 países-membros da OCDE caiu pelo quinto mês seguido em agosto, de 101,4 em julho para 100,8.

Apenas Alemanha, Rússia e Estados Unidos tiveram leituras acima de 100. Já o indicador do Japão caiu apenas ligeiramente, de 102,6 para 102,5.

"Para todas as grandes economias, exceto o Japão, os índices estão agora apontando fortemente para uma desaceleração da atividade econômica abaixo da tendência de longo prazo", disse a OCDE.

O índice para o G7 caiu para 101,1 em agosto, comparado a 101, em julho. O da zona do euro recuou 9 pontos, para 99,8.

(Por Vicky Buffery)

Grécia encontra inspetores para encerrar negociações, diz fonte

ATENAS (Reuters) - Os chefes da missão da União Europeia, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Central Europeu (BCE) em Atenas se reuniram nesta segunda-feira com o ministro de Finanças grego, Evangelos Venizelos, para concluir negociações de uma crucial parcela de empréstimos, disse uma fonte próxima às conversas.

Sem a próxima parcela de 8 bilhões de euros, Atenas poderia ficar sem dinheiro já em meados de novembro, arriscando um calote que pioraria a crise de dívida da zona do euro, que já sacode os mercados financeiros do mundo todo.

"Estamos trabalhando com a suposição de que as reuniões serão concluídas hoje", disse a fonte à Reuters sob condição de anonimato.

Os chefes de missão, então, provavelmente concluirão sua visita ao emitir uma declaração conjunta na segunda ou na terça-feira. De volta a Bruxelas e Washington, eles prepararão relatórios para os ministros de Finanças da zona do euro e o conselho do FMI, que decidirão sobre a parcela do auxílio.

Os inspectores voltaram para avaliar as finanças e as reformas da Grécia no final de setembro, quase quatro semanas após a suspensão das conversações devido a discordâncias sobre as medidas necessárias para colocar as finanças do país de volta nos trilhos.

(Reportagem de Ingrid Melander)

Reuters

Grécia conclui reuniões com inspetores da troika

ATENAS (Reuters) - A Grécia informou nesta segunda-feira ter concluído as reuniões com os inspetores da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a parcela de ajuda para o país. Os inspetores devem concluir a visita até terça-feira.

"Após uma longa série de conversas e reuniões com representantes da troika, nós concluímos o círculo de reuniões marcadas e a missão deve ser concluída até amanhã", disse o ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos.

(Por Lefteris Papadimas)

Reuters

IPC-S repete alta de 0,50%, alimentos sobem menos

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,50 por cento na primeira prévia de outubro, a mesma alta do mês de setembro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

"Nesta apuração, os grupos Despesas Diversas, Saúde e cuidados pessoais, Habitação e Vestuário registraram acréscimo em suas taxas de variação", disse a FGV em nota.

Nesses grupos, foram destaques os aumentos de custos de alimento para animais domésticos, artigos de higiene e cuidado pessoal, empregados domésticos e calçados, respectivamente.

Já os custos do grupo Alimentação aumentaram 0,47 por cento, comparado a 0,55 por cento antes. Os de Transportes também subiram menos, em 0,12 por cento agora ante 0,14 por cento no dado anterior.

(Reportagem de Vanessa Stelzer)

Reuters

Bolsas da Ásia sobem por esperança de uma solução na Europa

Por Alex Richardson

CINGAPURA (Reuters) - As bolsas de valores asiáticas fecharam em leve alta nesta segunda-feira, depois que os líderes de Alemanha e França prometeram revelar um plano para resolver a crise de dívida da zona do euro até o fim do mês.

As commodities subiram, ajudadas pelo otimismo com a ação na Europa e por dados melhores que o esperado sobre a geração de emprego nos Estados Unidos, que aliviou temores de uma nova recessão na maior economia do mundo.

O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 1 por cento. Os mercados de Tóquio estavam fechados para feriado.

Os mercados da Austrália e da Coreia do Sul se valorizaram 0,92 por cento e 0,38 por cento, respectivamente, com ganhos limitados por declínios no setor financeiro e de construção. O índice referencial de Xangai perdeu 0,61 por cento.

Receios de uma possível desaceleração econômica na China têm irritado os mercados de Hong Kong e da China nos últimos meses, prejudicando as ações dos setores bancário, imobiliário e de recursos naturais, embora alguns players vejam agora uma oportunidade de compra. O índice de Hong Kong fechou quase estável, em alta de 0,02 por cento.

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, disseram após reuniões em Berlim no domingo que seu objetivo é criar uma resposta sustentável para os problemas da Grécia, concordar em como recapitalizar os bacos europeus e apresentar um plano para acelerar a coordenação econômica na zona do euro até a cúpula do G20 em Cannes, nos dias 3 e 4 de novembro.

(Reportagem adicional de Jon Hopkins em Londres e Masayuki Kitano em Cingapura)

Reuters